quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Chamada: 70 milhões de mártires


As piores guerras são as que têm uma causa religiosa ou messiânica. O Irão (antiga Pérsia), prepara-se rapidamente para uma guerra contra os “infiéis” – os judeus e os cristãos – motivado pela visão escatológica da vinda do “messias”, ou o Mahdi.

VINDA DO MAHDI “MESSIAS” ISLÂMICO


O que se avizinha é extremamente preocupante e perigoso, uma vez que os líderes actuais do Irão obedecem a uma visão fanática xiita da teologia dos “últimos dias”, e que os leva a planearem as maiores loucuras e desafiarem a paz e a estabilidade regional e até mundial.

DECLARAÇÕES PÚBLICAS REVELAM IDEOLOGIA MESSIÂNICA


Mahdi


“Pela primeira vez o representante da mais alta patente militar do Irão relacionou o reaparecimento do último messias islâmico com as preparações que o regime está a fazer para a guerra baseadas numa ideologia,” – estas são as declarações agora emitidas por Reza Kahlili, o ex-oficial dos corpos de elite dos Guardas Revolucionários Iranianos, actualmente um espião da CIA.




“Possuindo agora o tesouro da Santa Defesa, Valayat (o guardião do Jurista) e os mártires, estamos preparados para uma grande guerra,” – afirmou o Ministro da Defesa Ahmad Vahidi, segundo informações prestadas pela ‘Mashregh News’, órgão oficial dos Guardas Revolucionários.
“Claro que esta confrontação sempre continuou; contudo, visto estarmos na era da Vinda, esta guerra terá muito significado.”

Os xiitas acreditam que nos finais dos tempos ocorrerão grandes guerras, e que o Íman Mahdi, o 12º íman dos xiitas irá reaparecer e matar todos os infiéis, erguendo a bandeira do islão em todos os cantos da terra.
Kahlili é agora cidadão americano, tendo no ano passado publicado no seu blog para o mundo inteiro saber que estava renunciando ao islão e explicando que se tinha tornado num seguidor de Jesus Cristo.



PREPARANDO A VINDA DO “MESSIAS” ISLÂMICO – O MAHDI



XiitasEste conceituado ex-muçulmano explica detalhadamente no seu mais recente livro que a visão escatológica dos xiitas indica que eles acreditam que estamos a viver nos “últimos dias” e que o Mahdi – o 12º Íman – está voltando a este mundo a qualquer momento para estabelecer um reino islâmico global, ou “califado”, para governar o mundo.





Vahidi tornou-se oficial dos serviços secretos dos Guardas Revolucionários após a revolução islâmica de 1979 no Irão e foi posteriormente promovido a comandante chefe das Forças Quds. Ele está na lista dos “mais procurados” da Interpol por causa do massacre à bomba contra o centro da comunidade judaica, em Buenos Aires, em 1994, que matou 85 pessoas e feriu centenas.

Vahidi desempenhou também um papel importante no bombardeamento da Torre Khobar, na Arábia Saudita, que matou 19 militares norte-americanos.

“O MARTÍRIO É O CAMINHO PARA DEUS”




Os chefes iranianos


Falando numa mesquita em memória dos mártires que morreram ao serviço do Irão, Vahidi afirmou que “a República Islâmica irá criar um novo ambiente no palco mundial, e sem qualquer dúvida a vitória aguarda aqueles que continuam no trilho dos mártires…nós podemos derrotar o inimigo na casa dele e a nossa nação está preparada para a jihad. 




O martírio tem-nos ensinado a evitar os caminhos errados e voltar ao trilho certo. O martírio é o caminho certo, é o caminho para Deus.”

Vahidi disse que os inimigos do Irão já teriam tido uma acção na Síria nos últimos anos se tivessem capacidade para tal. Segundo ele, o Irão é um poder muito mais formidável do que a Síria, acrescentando que Teerão pode facilmente varrer do mapa o “regime sionista” de Israel.

Enquanto isso, um relatório dos Guardas Revolucionários, citando o chefe das relações públicas dos Guardas – Ramezan Sharif – revelou que o Irão tem activos militares em vários países.

Segundo Sharif, a presença das Forças Quds na Síria e no Líbano, tem o objectivo de apoiar as nações islâmicas e para situações especiais que existem nesses países.
Sharif disse que a presença iraniana baseia-se nas leis internacionais e que, “os Guardas Revolucionários estão presentemente em 15 países, entre os quais a Síria e o Líbano, sendo que os militares iranianos estão também presentes em alguns outros países.”

Há provas recentes de que activos terroristas do regime iraniano têm sido postos em alerta máximo para ataques a interesses israelitas e norte-americanos. Isso estende-se desde o Médio Oriente à África, América Latina e Estados Unidos.
Comandantes dos Guardas têm afirmado abertamente que têm andado a recrutar activos da América Latina e até de alguns países europeus para evitarem suspeitas das agências de espionagem, e que atacarão a América no caso desta se envolver num ataque militar ao Irão.




“A GUERRA COM ISRAEL IRÁ EVENTUALMENTE ACONTECER”



Prontos para o ataque


Segundo afirmações hoje mesmo feitas pelo comamdante geral dos Guardas Revolucionários, Ali Jafari, “uma guerra entre o Irão e Israel irá eventualmente acontecer.”







“Israel procura a guerra connosco, mas não é claro quando isso irá acontecer,” – disse Jafari, citado pelas agências ISNA e Fars, tendo ainda acrescentado: “Neste momento eles veem a guerra como a única forma de confrontação.”
Jafari expressou ainda a confiança de que a República Islâmica “irá destruir o estado judaico… Este tumor canceroso – Israel – tenta lançar uma guerra contra nós, mas nós não sabemos quando isso irá acontecer. Se eles começarem (a agressão), isso levará à sua destruição,” – declarou o líder iraniano.

Segundo Jafari, as ameaças de Israel de atacar o Irão “só provam que a sua inimizade contra o islão e a revolução são sérias, e que esta inimizade conduzirá eventualmente ao conflito físico.”

“Estamos fazendo todos os esforços para aumentar as nossas capacidades de defesa, para que se houver um ataque… nos possamos defender a nós e a outros países que precisem da nossa ajuda, com altas capacidades defensivas.”

“NADA RESTARÁ DE ISRAEL”


Parada militar no Irã

Hoje também, o brigadeiro general Abdul-Rahim Moussavi, comandante deputado do exército iraniano, avisou os inimigos da República Islâmica da “resposta esmagadora” de Teerão a qualquer ataque no seu solo.
Segundo Moussavi, “no caso de uma agressão, o inimigo enfrentará algo que nunca esperou ver. Afinal de contas, os nossos inimigos também são soldados, e eles sabem que nós não exibimos tudo aquilo de que dispomos.” E acrescentou ainda: “Se Israel embarcar numa loucura dessas, isso só irá acelerar a sua aniquilação.”


Estes comentários surgem no rasto de uma grande exibição do poder militar iraniano – uma gigantesca parada militar exibindo as suas capacidades terrestres e aéreas realizada ontem em Teerão para comemorar a “semana da defesa sagrada” e o 32º aniversário da guerra com o Iraque. Como parte desse desfile militar, os Guardas Revolucionários exibiram os seus vários mísseis de superfície e terra-ar.

IRÃO EXIBE AS SUAS CAPACIDADES “DEFENSIVAS”

O Irão introduziu oficialmente o seu novo sistema de defesa aérea, “para confrontar a aviação americana no caso de um ataque dos EUA ao país,” – relatou a media iraniana.
O sistema foi exibido como parte de uma enorme parada militar realizada em Teerão no dia de ontem. Segundo a media iraniana, os “Raad” ou “Thunder” são baseados nos mísseis russos de longo alcance S-200, mas agora também transportam os mísseis “Taer 2″ , produzidos domesticamente pelos Guardas Revolucionários. O sistema é supostamente capaz de interceptar ameaças a uma distância de até 50 kms, com uma capacidade de atingir alvos a 22.000 metros. Segundo oficiais iranianos, este sistema “foi criado para confrontar jactos bombardeiros, mísseis cruzeiros, bomas inteligentes, helicópteros e drones.”


UM OUTUBRO “QUENTE”?


Tudo leva a crer que Outubro assistirá a um crescendo da tensão entre as 2 forças rivais, uma vez que cerca de 25 países ocidentais e amigos estarão realizando manobras no Golfo Pérsico e o Irão estará realizando exercícios militares com a Força Aérea. Sendo as eleições norte-americanas em inícios de Novembro e tendo as festas judaicas terminado no início de Outubro, as 3 últimas semanas do mês poderão ser a “janela” propícia para alguma intervenção militar de Israel e/ou dos Estados Unidos.
Seja como for, estes são certamente tempos muito perigosos.


Fonte: Shalom Israel (Blog de Portugal)



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