(09/11/2012)
Não faltam motivos para preocupação no Brasil de hoje e,
portanto, para que Nossa Senhora chore. A glória de ser a maior nação católica
da Terra vai definhando a olhos vistos. E, pior, em grande parte pela ação de
muitos daqueles que deveriam ser os paladinos da catolicidade.
O Brasil é o maior
mercado consumidor mundial de crack e o segundo de cocaína e derivados.
A ideia
de alguns políticos de liberar as drogas é um delírio... ou uma traição
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Não nos referimos apenas aos numerosos bispos e padres que
com pretexto de diálogo e de amor ao próximo põem de lado o caráter militante
da Igreja e compactuam com o que há de pior. Mas também aos leigos católicos
que se fecham sobre si mesmos e não enfrentam os desafios do mundo moderno, ou
então se deixam levar de roldão pelos preceitos da moda.
Com isso tudo, a sociedade brasileira vai degringolando por
vários lados, como um prédio em que os alicerces balançam. Apenas
exemplificativamente, seguem alguns dados colhidos na imprensa diária.
* * *
Natalidade em declínio — Cada grupo de 10 brasileiras
concebem, em média, 17 filhos durante a vida. A fertilidade no Brasil ficou
menor do que no Reino Unido (19 filhos), na França (20) e nos Estados Unidos
(20). Abaixo de dois filhos por mulher produz-se uma regressão populacional. O
número de trabalhadores deve começar a cair na próxima década e,
proporcionalmente, aumentar o número de velhos (“Folha de S. Paulo”, 10-9-12).
Drogas envenenam o País — O Brasil é o maior mercado
consumidor mundial de crack e o segundo de cocaína e derivados. São assassinados,
por ano, no Brasil, nada menos que 50 mil pessoas, uma média de 136 mortes por
dia, índice de guerra civil. São vítimas na quase totalidade do crime
organizado, que tem no tráfico de drogas seu epicentro. A ideia de alguns
políticos de liberar as drogas é um delírio… ou uma traição (Idem, 8-9-12).
Dinheiro que a esquerda estudantil desvia — Entre 2006 e
2010 a União Nacional dos Estudantes (UNE), reduto do PC do B, e a União
Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), de São Paulo, receberam cerca de
R$ 12 milhões dos cofres públicos destinados à capacitação dos estudantes.
Investigação do Ministério Público aponta indícios de irregularidades graves
nos convênios. Um procurador identificou o uso de notas fiscais frias para
comprovar gastos e detectou que parte do dinheiro foi usada para farras: compra
de cerveja, vinho, cachaça, uísque e vodca, bem como aquisição de búzios e
velas para o culto, e até celulares (“O Globo”, 8-6-12; “O Estado de S. Paulo”,
10-6-12).
Estudantes analfabetos — No ensino superior brasileiro, 38%
dos alunos não sabem ler e escrever plenamente. Você leu bem: não é no ensino
básico nem no secundário, é no superior! São analfabetos funcionais (“O Estado
de S. Paulo”, 17-7-12).
“Casamento” homossexual — A Câmara Municipal de Guarulhos
aprovou o projeto de lei da vereadora do PT, Eneide de Lima, que instituiu o
segundo domingo de junho como “Dia da União Homoafetiva”. O mesmo texto prevê
que a Prefeitura realize na mesma data o “casamento” comunitário homossexual
para “casais” que não tenham condições de arcar com as despesas (“Folha
Metropolitana”, Guarulhos, 25-5-12).
Fonte: IPCO
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