quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Filme "A Paixão de Cristo": entrevista com Jim Caviezel, ator que interpretou Jesus no filme

Ator Jim Caviezel

O ator norte-americano Jim Caviezel explicou que ter interpretado
Jesus no filme A Paixão de Cristo “arruinou” sua carreira, mas esclareceu que não se arrepende de tê-lo feito.
Mel Gibson (Diretor) e
Jim Caviezel (Ator que interpretou Jesus Cristo)


Caviezel, que se declara católico, comentou que era consciente de que isto podia acontecer e que Mel Gibson, o diretor da obra, também o advertiu das conseqüências negativas para sua carreira se aceitava o papel.




“Disse-me: ´Você nunca voltará a trabalhar nesta cidade (Hollywood) e eu respondi: ‘Todos temos que abraçar nossas cruzes’.

Ele era considerado, antes da Paixão de Cristo, como uma estrela ascendente em Hollywood, mas tudo mudou a partir da produção de 2004.



Em uma entrevista à agência ACI Prensa, o ator detalhou como o fato de ter interpretado Jesus transformou sua vida e fortaleceu muito sua fé.
Naquela ocasião disse: “esta experiência me jogou nos braços de Deus”.

Visto em Paraclitus



Em uma outra entrevista para Isto é, o ator contou que Mel Gibson arrumou uma Missa em latim para ele. Ele também recebia todo dia a comunhão Eucarística antes de filmar. Disse: Foi como eu me envolvi com Cristo. É o que ele diz: este é meu Corpo, dado por vós. Corpus Christi. 

Somente um dia ele não recebeu a Eucaristia e foi o dia do raio! Conta: Nós estávamos num penhasco, nos preparando para rodar o Sermão da Montanha e fui atingido por um raio. As pessoas começaram a gritar e me contaram que eu tinha fogo nos dois lados da cabeça e uma luz em volta de mim. Foi assustador.

****

Veja a entrevista:





Veja as dificuldades que Jim Caviezel passou 
para gravar A Paixão de Cristo:





Veja também:  "Jesus e Barrabás" - Conversão do ator Pietro Sarubbi, que interpretou Barrabás no filme "A Paixão de Cristo" (Mel Gibson)


Filme "A Paixão de Cristo": o desenvolvimento do roteiro

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Filme "A Paixão de Cristo": o desenvolvimento do roteiro

No vídeo abaixo, Mel Gibson conta como surgiu o desejo de fazer
o filme "A Paixão de Cristo". Em uma entrevista para ACI digital,
antes do lançamento do filme, ele contou que lembrava de toda Missa Tridentina, que foi criado no catolicismo e que na adolescência se afastou da devoção, mas que sempre teve fé.
No vídeo ele diz também que a ideia surgiu quando ele pensou: "alguém deveria fazer um registro visual da Paixão de Cristo".

Veja:






domingo, 25 de janeiro de 2015

Carta de um ex-ministro da Eucaristia ao Papa João Paulo II

Apresentamos a seguir um texto (carta) escrito por um “ex-ministro” da Eucaristia acerca dos sacrilégio ocorridos com a comunhão na mão, extraído do “blog” Militia Jesu Christi, com marcações nossas.



Nota: Pedimos ao leitor que, ao final, reflita se é JUSTO continuar profanando o Santíssimo Sacramento, comungando com suas próprias mãos ou mesmo tocando nos vasos sagrados e no Ostensório.






Um ex-"ministro" da Eucaristia, com a graça de Deus arrepende-se de sua ocupação neste sacrílego ato de administrar a comunhão na mão. Ele nos disponibiliza aqui em primeira mão, um estudo provando o porquê este ato de distribuir a Comunhão na mão é sacrílego e um total desrespeito para com Deus. O escritor solicita perdão de seus pecados e pede também o levantamento de sua excomunhão, postaremos aqui um resumo de suas pesquisas e descobertas.


Por Charles St. George


Carta ao Santo Padre o
Papa João Paulo II


Eu, Charles Andre St. George, me auto-acuso de cometer e participar de graves, numerosos e ultrajantes erros contra o Sacratíssimo Sacramento nos anos de 1980 até 1991. Favor escutar meu apelo e conceder meu pedido.


Primeiramente, tenho que atestar que fora recentemente que aprendi através do Catecismo Romano, pág. 233 "Que neste Sacramento não só contém o Verdadeiro Corpo de Cristo e todos seus componentes (ossos e nervos) como Cristo por completo", e mais adiante na pág. 239 que "o Corpo de Nosso Senhor está contido por inteiro até mesmo na menor partícula do pão (Hóstia)."
E segundo, que somente recente-mente aprendi através da "Enciclopédia Católica", pág. 153, que "excomunhão é imposta de acordo com as regras a seguir": (A)"Atos reservados de maneira especial pela Santa Sé são: Jogando fora, levando ou retendo as sagradas espécies para outras práticas."


Eu confesso que joguei, ou causei que fossem jogadas fora aproximadamente 60.000 Hóstias consagradas de 1980 a 1991, e que causei que muitas destas Hóstias fossem pisoteadas ou profanadas. Estes graves pecados não foram motivados por um ódio formal a Deus, mas por um motivo banal - Eu simplesmente não ligava (não estava nem aí). Eu era um “Ministro” Extraordinário da Eucaristia e às vezes recebia Nosso Senhor na mão invés de recebê-lo na boca. Como a maioria dos comungantes recebiam na mão, eu gentilmente colocava a Hóstia na palma de suas mãos. E de acordo com minha análise científica, feita juntamente com meu filho Joseph, segue anexado que: Quando se recebe a comunhão na mão, se tem, em média, algo em torno de 4 partículas (e/ou farelos) visíveis que se separam de cada Hóstia.


Como prova, comprei da "Catho-lic Suply of St. Louis Missouri", Hóstias anunciadas como: "Nós temos orgulho de oferecer, de longe, o melhor pão para altar Hóstia)."(...)" Todos nossos pães (Hóstias) são cuidadosamente moldados, com as bordas seladas que previne farelos." Ou seja, nos usamos a "melhor" e o resultado do teste foi média 3.68 farelos por comunhão. Acredito que eu tenha distribuído algo em torno de 15.000 Hóstias aos comungantes no período que fui “Ministro” da Eucaristia. É seguro dizer então que isso gerou algo em torno de 60.000 pequeninas partículas visíveis. 


Quando eu ia receber a comunhão na mão, eu olhava minha palma e às vezes encontrava um, dois ou mais fragmentos... Com a ponta de meu dedo indicador procurava "pescá-las", mas tinha a certeza de que não eram todas as partículas que eram recuperadas / consumidas. Como “ministro” da Eucaristia, de inúmeras Hóstias que entregava nas mãos, eu não me lembro uma vez sequer de ver alguém examinando a palma da mão ou as pontas dos dedos para ver se alguma partícula havia se desmembrado da Hóstia.


Deste modo, o que aconteceu com essas 60.000 partículas contendo Nosso Senhor e Deus em que eu era o responsável pela distribuição? Simples, elas eventualmente se desprenderiam das mãos desses comungantes com o movi-mento de suas mãos, fazendo as mesmas caírem no chão, em suas roupas ou se desprenderiam em qualquer outro local desconhecido. A maioria, poderíamos presumir que cairiam ainda no chão da igreja. A doutrina Católica citada acima atesta que essas partículas são Jesus em Sua totalidade tanto quanto na totalidade que é encontrada na Hóstia que o padre consagra e comunga!


Assim como eu, qualquer Católico que tiver ido a Missa aonde há Comunhão na mão encontrará uma variedade de partículas (mesmo que não percebidas) aonde inconscientemente e repetitivamente estarão esfregando seus pés no rosto do Próprio Jesus Cristo!
Hoje, só de pensar nisso, fico horrorizado. Alguns, incluindo a mim, simplesmente não interessava em saber o que eles faziam. 


Assim mesmo, será que Nosso Senhor não se angustia em ver essas coisas e essas pessoas que simplesmente "não ligam"(não estão nem aí) ??? O que a Virgem Maria deve pensar deste tratamento dado a Seu crucificado Filho?
Não por mim, mas pelo amor que vossa Santidade tem pela Virgem Maria Mãe de Deus, eu imploro Vossa Santidade duas coisas: Levante essa minha excomunhão e perdoe estes gravíssimos pecados cometidos sem que eu ao menos me preocupasse com Nosso Senhor em Pessoa.


Visto em Ceifadores


Veja também: 
CATÓLICOS: Jesus está no chão! Vejam o porquê!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Paraibuna, nossa terra: onde a chuva caía, já não chove nada


Aos amigos conterrâneos da cidade de Paraibuna e região, nós vos escrevemos:
Tulipa em Paraibuna-SP
1- Janeiro 2015
2- Janeiro 2010

Estamos acompanhando as notícias referente a seca que está cada dia mais intensa no sudeste do nosso país.














Vejamos uma notícia no Bom Dia Brasil:





Agora, vejam três pequenos vídeos gravados por nós em 2010, que mostram a Tulipa transbordando em água, quando ainda morávamos em Paraibuna:









Em todos os jornais que assistimos ou notícias que lemos, em momento algum, alguém, sequer, mencionou o nome do Nosso Deus, nosso Criador e Criador de todas as coisas.



Ele que fez o céu, a terra, o mar, as plantas, as estrelas, o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança.

É tempo de olhar mais para as coisas do alto, e deixar as coisas terrenas em segundo plano.



De que vale o poder, através da política, o dinheiro, a exploração dos mais fracos, o sucesso e as variadas propriedades?

Nesta hora, de seca jamais vista, valerá quase nada.

Observai que tudo isso acontece, porque Deus que é bondoso e compassivo, permite.
Permite para que o homem se converta, creia no Evangelho, e coloque em prática.




Em Isaías 44. 6-8 diz: "Eis o que diz o Senhor, o Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e último, não há outro Deus afora Eu. Não tenhais medo então, e não tremais ! Não vos tenho esclarecido desde há muito tempo ? Vós sois minhas testemunhas: existe outro Deus a não ser Eu ? Haverá outro rochedo além de Mim ? "




Sabemos que os tempos estão no fim, quem acompanha este blog já conhece os sinais dados pelo próprio Deus.



Só que a maioria ainda prefere ignorar, assim como os portugueses ignoraram o grande sinal no sol em Fátima, no ano de 1917. 

Poucos entenderam a necessidade da conversão e a prática da oração do Santo Terço. Poucos ouviram os pedidos de Maria Santíssima.










Mesmo sabendo através de pesquisadores que, o cenário mais otimista alertado por eles é que a cidade de São Paulo, principalmente, deve entrar em colapso total até o final de 2015, onde moradores não terão água para beber, indústrias promoverão a demissão em massa, pela falta de água na produção das mercadorias e a migração de famílias inteiras para outras regiões será única e exclusivamente em função da inexistência de água, não seria o momento de olhar pra cima? Voltar nosso olhar para o céu e pedir misericórdia? Cuidar mais de nossa alma, pois escrito está: 



"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam". (Mateus 24:42-44)

Será que as cidades que estão mais sofrendo com tudo isso serão capazes de dizer "Não" ao carnaval que está chegando e dobrar os joelhos para rezarem?




Nós, colaboradores do Blog Cruzada Católica, queremos dizer, de uma maneira especial aos paraibunenses, onde está nossa família, nossos amigos, nossas raízes:




"Combate o bom combate da fé. Conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e fizeste aquela nobre profissão de fé perante muitas testemunhas". (I Timóteo 6, 12)




"Coragem! E sede fortes. Nada vos atemorize, e não os temais, porque é o Senhor vosso Deus que marcha à vossa frente: Ele não vos deixará nem vos abandonará." (Deuteronômio 31, 6)


"O Senhor seu Deus lhes assegurará a vitória. Naquele dia, o rebanho de seu povo brilhará sobre a terra como as pedras de um diadema". (Zacarias 9, 16)


"Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão". (São João 16, 13)


"O Senhor te abençoe e te guarde!
O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça!
O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz"! 
(Números 6, 24-26)





Mensagem recebida pelo Profeta Pedro II (Bento da Conceição) - Taquaras – Balneário Camboriú – Santa Catarina – Brasil. 


Vivo já Estou nos corações das pessoas
que vivem esperando por Mim
22/01/2015


Preparatório significa o lugar aonde virão todos aqueles que já estão na Lista. Para esses, é como se fosse sua passagem, preparados para viajar. Quem vem sempre agindo certo, continue, para não esquecer este chamado. Olhe que se o tempo não vos mais permite viver em paz, é porque esta guerra santa está quase no fim. Eu Sou O Vencedor. O diabo já está vendo que não tem mais condições de querer Me vencer, e nem pode. Aqui contigo, Meu filho Pedro II, está sendo uma barreira para ele, que jamais consegue derrubar esta muralha que cerca este lugar, onde os olhos dos perdidos não conseguem enxergar. Só irão ver quando for dado o último sinal, e este momento se aproxima. É só olhar o clima que vai daqui de cima. Os termômetros já estão apontando que o calor está ficando cada vez maior, onde pode até faltar ar em muitos lugares, como também água potável. Isto significa que o homem mexeu com a natureza, o que nunca deveria ter feito. Mas como tudo tinha que acontecer, então, já começou a contagem regressiva,
e é bom para todos os Filhos da Luz se afastarem dos lugares em que a perdição já tomou conta, que são famílias escandalosas. Procurem um lugar assim como aqui, porque aqui Estou junto com esta família. Quando Eu chego a falar assim abertamente, é porque Minha hora já está chegando. Olhe que a primeira vez, quando Nasci, a maior parte não acreditava que O Filho de Deus viesse a nascer, achando que já tinham um Deus para adorar. Foi então que, quando Nasci, já queriam Me matar, onde Meus pais tiveram que fugir do lugar onde Nasci. Mas desta vez não será assim, eles é que irão ter que sair desta Terra. Já não suporto mais ver tanta injustiça, principalmente para Comigo, achando que Estou morto, como foi quando Me sepultaram. Não acreditaram que Eu tinha Ressuscitado. Agora eles pensam o mesmo, mas, Vivo já Estou nos corações das pessoas que vivem esperando por Mim.

Jesus Ressuscitado e Pedro II


Fonte: Ceifadores

Conheça "A Palavra Viva de Deus" ( clique aqui)



Deixamos, por fim, a canção, que gravamos com as crianças "Louvor das criaturas ao Senhor". A letra está no livro de Daniel 3, 57-88.56


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Alocução de Pio XII sobre as famílias numerosas

No dia 20 de janeiro de 1958, o Papa Pio XII dirigiu a palavra a um grupo de dirigentes e membros da Federação Nacional (italiana) das Associações de Famílias Numerosas.
Colocaremos aqui alguns trechos e não poderíamos deixar de mencionar que, ao contrário do que ouvimos a respeito das famílias numerosas nos últimos dias, essa alocução de Pio XII nos consola, nos encoraja e não deixa de ser uma resposta sábia e com certeza, inspirada pelo Espírito Santo.


Entre as aberrações mais prejudiciais da moder­na sociedade pagã, deve-se destacar a opinião de al­guns que ousam definir a fecundidade dos casamen­tos como uma “doença social” que os países por ela atingidos deveriam esforçar-se para banir de todos os modos. Daí a propaganda daquilo que se designa co­mo “controle racional dos nascimentos”, sustentado por pessoas e entidades às vezes ilustres por outros títulos, mas infelizmente condenáveis por este.

As famílias numerosas, longe de serem “doença social”, são a garantia da saúde física e moral de um povo. Nos lares em que sempre há um berço de onde se ouvem vagidos, as virtudes florescem espontaneamente, enquanto o vício se afasta como que ex­pulso pela infância, que aí se renova qual brisa fresca e vivificante da primavera.


- Que os pusilânimes e egoístas sigam pois o vosso exemplo; que a pátria vos seja grata e tenha predile­ção por vós, por tantos sacrifícios que assumis crian­do e educando seus cidadãos; do mesmo modo a Igre­ja vos deve gratidão, pois, graças a vós e convosco, pode apresentar à ação santificadora do Espírito San­to multidões de almas cada vez mais sãs e numerosas.

- Exteriormente também uma família numerosa bem ordenada é qual um santuário visível: o sacramento do Batismo não é para ela um acontecimento excepcio­nal, mas renova muitas vezes a alegria e a graça do Senhor. Ainda não se encerraram as festivas peregri­nações às fontes batismais e já começam, resplande­centes de igual candura, as das crismas e primeiras comunhões. Mal o caçulinha tirou sua pequena veste branca, conservada como a mais cara lembrança de sua vida, e eis que já aparece o primeiro véu nupcial, que reúne aos pés do altar pais, filhos e novos pais. Como primaveras renovadas, suceder-se-ão outros ca­samentos, outros batizados, outras primeiras comunhões, perpetuando por assim dizer, no lar, as visitas de Deus e de sua graça.

- Mas Deus também vem às famílias numerosas com a sua Providência, da qual os pais, principalmente os pobres, dão um testemunho evidente, nela colocando toda a sua confiança, quando não são suficientes os meios humanos. Confiança bem fundada e de modo algum vã! A Providência — para nos exprimirmos com conceitos e palavras humanas — não é propriamente o conjunto de atos excepcionais da clemência di­vina, mas o resultado normal da ação harmoniosa da sa­bedoria, bondade e onipotência infinita do Criador. Deus não recusa meios de viver àquele que traz à vida. O divino Mestre ensinou explicitamente que “a vida vale mais que o alimento e o corpo mais que a veste” (Cf. Mt 6,25). Se fatos isolados, pequenos e grandes, pare­cem às vezes provocar o contrário, é sinal de que al­gum obstáculo foi interposto pelo homem à execução da ordem divina, ou então, em casos excepcionais, que preva­lecem desígnios superiores de bondade; mas a Providên­cia é uma realidade, uma necessidade de Deus Criador.


- O excesso de população não é, pois, uma razão plausível para di­fundir os métodos ilícitos do controle dos nascimen­tos, mas antes pretexto para legitimar a avareza e o egoísmo, seja das nações que, da expansão de ou­tras temem um perigo para sua própria hegemonia política e abaixamento do nível de vida, seja dos indi­víduos especialmente dos mais bem providos de meios de fortuna, que preferem o mais amplo gozo dos bens da terra à honra e ao mérito de suscitar novas vidas. Chegam desse modo a violar as leis acertadas do Cria­dor, sob o pretexto de corrigir os erros imaginários de sua Providência.

- Quanto a vós, pais e filhos de famílias numerosas, continuai a dar com firmeza serena o vosso testemunho da confiança na Providência divina, certos de que ela não deixará de recompensá-los pela prova de sua as­sistência cotidiana e, se for necessário, por inter­venções extraordinárias de que muitos dentre vós tendes a feliz experiência.

E agora, algumas considerações sobre o ter­ceiro testemunho, a fim de apaziguar os inquietos e aumentar vossa coragem.


As famílias numerosas são os mais belos ramalhetes do jardim da Igreja; nelas, como em terreno propí­cio, floresce a alegria e amadurece a santidade.


- Sobre a fronte desses pais e mães, mesmo quando carregada de cuidados, não há traço dessa sombra in­terior reveladora de inquietações de consciência ou do temor de uma irreparável volta à solidão. Sua juven­tude parece nunca ter fim enquanto dura no lar o perfume dos berços, enquanto nas paredes da casa ressoam as vozes argentinas dos filhos e dos netos. As fadigas multiplicadas, os sacrifícios redobrados e as renúncias às distrações dispendiosas são largamente re­compensadas, mesmo aqui na terra, pelo mundo ines­gotável de afetos e de doces esperanças que lhes in­vadem o coração, sem todavia oprimi-lo ou cansá-lo.

E as esperanças se transformam em breve em realidade, quando a filha mais velha já começa a aju­dar a mãe a cuidar do mais novo; quando o filho mais velho volta para casa radiante, pela primeira vez, com seu primeiro salário. Esse dia entre todos será abençoado de modo especial pelos pais, que vêem para sempre afastado o espectro de uma velhice miserável, e sentem a segurança da recompensa de seus sacrifícios. Os filhos numerosos, por sua vez, ignoram a solidão e o mal-estar de serem obrigados a viver no meio de adultos. É verdade que essa companhia numerosa pode às vezes transformar-se numa vivacida­de fastidiosa e suas desavenças, em tempestades passageiras; mas quando estas são superficiais e de curta duração, concorrem eficazmente para a formação do caráter. Os filhos das famílias numerosas se educam por assim dizer por si mesmos na vigilância e na responsabilidade de seus atos, no respeito e no auxílio mútuo, na largueza do espírito e na generosidade. A família é para eles um pequeno mundo de experiên­cias antes de enfrentarem o mundo exterior, mais árduo e mais constrangedor.

- Todos esses bens e todos esses valores ganham em consistência, intensidade e fecundidade quando a família numerosa coloca, como seu fundamento e re­gra, o espírito sobrenatural do Evangelho, que tudo eleva acima do humano e tudo perpetua. Nesses ca­sos, aos dons comuns de providência, de paz, de ale­gria, Deus acrescenta muitas vezes, como a experiên­cia o demonstra, os chamados de predileção, isto é, as vocações ao sacerdócio, à perfeição religiosa e à própria santidade. Mais de uma vez, e não sem razão, salientou-se a prerrogativa das famílias numerosas co­mo viveiros de santos. Citam-se, entre outras, a de São Luís, rei da França, composta de dez filhos; a de Santa Catarina de Sena, de vinte e cinco; a de São Roberto Bellarmino, de doze; a de São Pio X, de dez. Toda vocação é um segredo da Providência; mas no que diz respeito aos pais, esses fatos permitem concluir que o número de filhos não impede sua exce­lente e perfeita educação; que o número, nesse assunto, não traz desvantagem para a qualidade no que se re­fere aos valores tanto físicos como espirituais.

Invocando a proteção divina para as vossas fa­mílias (e para as de toda a Itália) e colocando-as ainda uma vez sob a égide celestial da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, de todo o coração Nós vos con­cedemos a Nossa paternal Bênção Apostólica.

Alocução de Pio XII sobre famílias numerosas completa aqui

Hungria: nova lei proíbe comércio aos domingos


Pode ter passado despercebida ao público brasileiro, mas tem criado grande polêmica na Hungria a lei recentemente aprovada pelo governo de Viktor Orbán [foto] proibindo em todo o país, a partir de 1° de março de 2015, a abertura do comércio aos domingos.

Proposta pelos Cristãos Democratas, partido minoritário do primeiro ministro na sua coalizão comFidesz, a lei foi descrita no site do governo como um meio para assegurar que as compras “não encurtem o tempo em que as famílias passam reunidas”.

Haverá algumas exceções. Pequenos comércios como farmácias, tabacarias, feiras e mercados em bases militares poderão abrir nesse dia. As padarias só poderão fazê-lo até às 17 horas. E os comércios em aeroportos e estações de trem, até às 22.

Também poderão abrir os comércios dos quais cujos 20% dos empregados sejam membros da família do proprietário. Outra exceção é feita para o Advento, durante o qual o comerciante deverá pagar impostos extras para abrir nos quatros domingos que antecedem o Natal.

Opositores dessa lei pediram um referendo, mas o Ministério da Economia se opôs à medida publicando um estudo, no qual mostra que apenas um quinto dos húngaros faz suas compras semanais aos domingos.

A Hungria tem dez milhões de habitantes, 37% dos quais se declaram católicos, enquanto 16% se consideram apenas “cristãos”.

O governo de Viktor Orbán inscreveu na Constituição, recentemente aprovada, que casamento só pode ser entre homem e mulher. A nova Carta também contém referencias a Santo Estevão, Rei da Hungria e à chamada Santa Coroa, símbolo do poder no país. Tais atitudes agradam não só setores religiosos, mas também setores seculares da população.

Numa época na qual em nome do laicismo de Estado se aprovam as maiores aberrações, é animador tomar conhecimento deste tipo de legislação. Nela, princípios católicos tradicionais sobrepõem-se aos interesses econômicos.

Por Carlos Eduardo Schaffer em IPCO

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Missa celebrada por Francisco nas Filipinas e a profanação do Santíssimo Sacramento

Depois do total desrespeito com Jesus Sacramentado, cito a comunhão no copo plástico, distribuída na Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro (veja aqui), mais uma vez a profanação do Santíssimo Sacramento. Desta vez, em Manila, Filipinas, no dia 18.01.2015, na missa celebrada por Francisco.






20.01.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher


Quem defenderá a autêntica Fé Católica? E a Igreja? A salvação das almas? A tradição herdada dos santos doutores e santos papas?

O antigo e hipócrita silêncio do consentimento... ou seria da perda da Fé? Já não acreditam em mais nada, por isso aceitam tudo?

Diz na Sagrada Escritura:

"Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro". (Ez 22, 26)

"Ele lhes disse: Vós pretendeis passar por justos perante os homens, mas Deus conhece-vos os corações: porque o que para os homens é estimável, é abominável perante Deus". (Lc 16,15)

"Tropas sob sua ordem virão profanar o santuário, a fortaleza; farão cessar o holocausto perpétuo e instalarão a abominação do devastador". (Daniel 11, 31)




"Dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele a glória por toda a eternidade! Amém". (Romanos 11, 36)

"Ao Rei dos séculos, Deus único, invisível e imortal, honra e glória pelos séculos dos séculos! Amém". (I Timóteo 1, 17)

"Volvei-vos para Mim, e sereis salvos, todos os confins da terra, porque Eu Sou DEUS e Sou o único, juro-o para Mim mesmo! A verdade sai de Minha boca, Minha palavra jamais será revogada:
TODO JOELHO DEVE DOBRAR-SE DIANTE DE MIM..."(Is. 45, 22-23)

"Tu és digno Senhor, nosso Deus, de receber a honra, a glória e a majestade, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade é que existem e foram criadas". (Apocalipse 4, 11)

A propósito dos católicos coelhos criticados pelo papa (Artigo de Patrícia Medina)

Salve Maria e Salve São José!
Em um Blog lemos um artigo onde diz que o papa Francisco não criticou as famílias numerosas. Que a mídia distorceu o que ele disse. 
Lendo os comentários do artigo, um nos chamou muito a atenção e alguns sites e blogs católicos estão reproduzindo o comentário que tanto nos impressionou e fazemos questão de compartilhar com nossos leitores. 

Cruzada Católica





A propósito dos católicos coelhos criticados pelo papa

 (Artigo de Patrícia Medina publicado pela Capela Santa Maria das Vitórias).

Fui abençoada com 6 filhos. Filhos que tive por 6 partos cesáreas. Meus partos cesáreas nunca foram por comodidade ou por medo da dor do parto natural. Pelo contrário. Sempre desejei dar à luz naturalmente, mas meu primeiro filho entrou em sofrimento fetal após 13 horas de trabalho de parto. Mecônio[i] e sangue fizeram com que o nascimento dele fosse uma emergência médica e a cesariana, inevitável para salvar a vida dele. Graças a Deus dei à luz num tempo onde a cirurgia cesariana foi uma opção. Apenas algumas décadas antes, estaríamos mortos, eu e meu filho. Apesar de um APGAR[ii] inicial bastante baixo, meu primogênito se recuperou e hoje é um rapaz inteligente, caseiro, bom filho.

Infelizmente, no Brasil, a prática médica do VBAC[iii] ainda é desencorajada. Nestas terras tupiniquins ainda reza o refrão: “Uma vez cesárea, sempre cesárea”. E assim, sem qualquer culpa da minha parte, tive 6 partos cesáreas. Apesar de não ter tido a dor natural do parto, ofereci a Deus o sofrimento do pós-parto, que pode ser bastante longo e doloroso.

Tive médicos bons e responsáveis. Médicos que me asseguraram que eu poderia continuar a ter filhos, apesar do número de cesáreas. Conheço mesmo mães que tem mais de uma dezena de filhos por esta via. Enfim, fui abençoada seis vezes. Sete, se contar uma gestação que não foi adiante.

Enfrento, diariamente, a curiosidade, o desrespeito, as gozações, os cochichos e os comentários de tanta gente que, só pelo fato de eu ter 6 filhos, acham que tem o direito adquirido de dar a sua opinião a respeito daquilo que é tão sagrado para mim! Tenho anedotas de sobra! Já fui parada na rua e perguntada se eu “não me importava com o meio ambiente”. Já riram de mim, dezenas de vezes, ao perguntar se eu não tinha televisão em casa (a propósito, não! Não temos! Graças a Deus!), se eu sabia o que causava a gravidez, se eu não tinha algum hobbie. E tudo isso, falado inconvenientemente, sem pudor, na frente dos meus filhos pequenos! Já ouvi que sou ignorante, que sou irresponsável, já tive que dar explicações financeiras a estranhos, nossa família é frequentemente olhada com desdém. Já tive um médico que sugeriu, discretamente, que eu abortasse minha terceira filha por ser “perigoso”. Perguntam sempre ao meu marido se os 6 filhos dele são “da mesma mulher”! Certa vez, quando estávamos debaixo de chuva com bebê de colo e precisando de um táxi, muitos taxistas passavam com seus carros vazios e nos faziam sinal com as mãos, gesticulando que éramos gente demais. Gente demais…. Pode o céu ser povoado demais?

Enfim, sempre aguentamos as críticas, eventualmente intercaladas com algum elogio aqui e ali. Os elogios que exaltam a minha suposta coragem nunca foram o nosso apoio para o sacrifício de ter muitos filhos. A opinião das pessoas, sejam elogiosas ou desabonadoras, são irrelevantes. Nosso foco, meu e do meu marido, sempre foi Nosso Senhor. Sempre foi fazer a vontade de Deus. E fazer a vontade de Deus na finalidade própria do matrimônio: a procriação dos filhos. Apesar da sociedade anticristã. Apesar do custo. Apesar do mundo! E agora, temo dizer: apesar do Papa!

Nesses anos todos, e lá se vão 17 anos de casamento, nunca tinha escutado a pérola que o Bispo de Roma dirigiu às mães de famílias numerosas: coelhas! Sua Santidade foi, e digo isso com dor no coração, vulgar! Sim, vulgar! Jamais ousaria comparar uma senhora, esposa e mãe católica, a um animal irracional. E a um coelho! Pense na reação de pais de família se por ventura fossem comparados a asnos, por trabalharem demais. Ou se pobres, moradores de rua, fossem chamados de ratos por viverem maltrapilhos. Ou se se comparassem pacientes em coma a bichos preguiça? Preciso continuar? A comparação é vulgar e denigre o alvo das críticas. É um desrespeito. É, pura e simplesmente, falta de caridade!

Além disso, o Papa, aquele que deveria nos confirmar na fé, aquele que deveria nos apoiar, nos defender, acabou de jogar as mães e pais de famílias numerosas aos leões! Meu marido acaba de me falar que amanhã, no trabalho, vão lhe questionar sobre as palavras do Papa. Evidentemente, os neoconservadores, aquele tipo de católico aparentemente esclarecidíssimo, obedientíssimo, fidelíssimo, porém covarde e cheio de respeito humano, vão defender as palavras de Sua Santidade com alguma ginástica mental afirmando que a mídia distorceu suas palavras, que tiraram de contexto o que ele disse, que ele disse “coelhas” no melhor sentido possível. Talvez digam que sim, são irresponsáveis as mulheres que tem muitos filhos. E se sentirão obedientíssimos, fidelíssimos, esclarecidíssimos!

No entanto, eu, meu marido, meus 6 filhos, não vamos defendê-lo. Vamos defender aquilo que a Igreja sempre ensinou. Jamais darei piruetas intelectuais para desculpar publicamente Pedro quando ele agredir aquilo que sempre foi verdadeiro e santo! Prefiro olhar pro céu a enfiar a minha cabeça num buraco!

Num dos comentários, ele ainda citou a cifra duvidosa de especialistas que afirmaria que o ideal é “3 por família”. Disse ainda que a Igreja dá muitos “meios lícitos para limitar a procriação”. Usou o exemplo de uma mãe que está grávida do 8º filho, tendo tido 7 cesáreas. Ela seria irresponsável. ”Ela quer deixar os 7 filhos órfãos?”, perguntou o Papa. O que ele sugere agora que o filho já está na barriga? Só eu vejo as implicações dessa fala perigosa do Bispo de Roma? Sua Santidade não sabe o que fez. Nos jogou aos leões da ONU, na NOM, da maçonaria. Aqueles, sabem?!, que nos rodeiam procurando nos devorar…

Mas tenho algo a dizer às tantas mães de famílias numerosas (muitas amigas minhas, companheiras da Capela, cujos abençoados bancos mal comportam tantas famílias com 3, 4, 5,6,7, 10 filhos!), às mães discriminadas por terem tido partos cesáreas múltiplos, às mães que têm filhos apesar da contestação da família, da sociedade e, lamentavelmente, de setores liberais da Igreja: “Corramos ao abraço da cruz! Tantas mulheres cristãs foram entregues aos leões. Não sejamos nós a fugir da cruz! Adiante! Povoemos esta terra com santos sacerdotes, pais e mães de família cristãs, e o céu com santos”. O céu é o prêmio, já dizia santa Teresinha.

E rezemos pelo Papa. Ele não sabe o que fez.

Em Cristo,

Patricia Medina



[i] Mecônio é um material fecal de cor esverdeada bastante escura, produzida pelo feto e normalmente é expelida nas primeiras 12 horas após o nascimento. Às vezes, o mecônio é expelido antes do parto, colorindo o líquido amniótico que normalmente é de cor clara. Esse fenômeno é anormal e pode indicar sofrimento fetal. Há um risco de que o bebê inale este líquido chamado líquido meconial, o que pode causar crise respiratória por obstrução e inflamação de suas vias aéreas. Esse risco é evitado desobstruindo-se por aspiração as vias aéreas do recém-nascido imediatamente após o nascimento.

[ii] A Escala ou Índice de Apgar é um teste desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar, médica norte-americana, que consiste na avaliação de 5 sinais objetivos do recém-nascido no primeiro, no quinto e no décimo minuto após o nascimento, atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2, sendo utilizado para avaliar as condições dos recém-nascidos. Os sinais avaliados são:frequência cardíaca, respiração, tónus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. O somatório da pontuação (no mínimo zero e no máximo dez) resultará no Índice de Apgar e o recém-nascido será classificado como sem asfixia (Apgar 8 a 10), com asfixia leve (Apgar 5 a 7), com asfixia moderada (Apgar 3 a 4) e com asfixia grave: Apgar 0 a 2.



[iii] Vaginal birth after Caesarean section (VBAC) – Parto Vaginal Após Cesariana

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Papa Francisco diz que não se deve procriar "como coelhos"



O Papa Francisco afirmou que os católicos não precisam se reproduzir como "coelhos" e devem, ao invés disso, ser "responsáveis". O pontífice fez a declaração na viagem de volta das Filipinas. Disse também que especialistas em populações aconselham três filhos para cada família.

Falando com jornalistas durante a viagem de volta a Roma na segunda-feira, Francisco foi questionado sobre o que diria às famílias que tinham mais filhos do que podiam criar pelo fato de a Igreja Católica proibir o controle de natalidade artificial.

"Algumas pessoas pensam - e desculpem minha expressão aqui - que, para ser um bom católico, eles precisam ser como coelhos. Não. Paternidade tem a ver com responsabilidade. Isto é claro", respondeu o papa surpreendendo os jornalistas.

O Papa disse também que sabe de muitas formas permitidas pela Igreja Católica que podem garantir que as famílias tenham apenas os filhos que querem ter.

Francisco citou o caso de uma mulher que conheceu que tinha tido sete filhos por cesarianas e estava grávida do oitavo filho, uma gravidez que, segundo o Papa, era irresponsável.

"Ela disse: 'confio em Deus'. Mas Deus nos deu os meios para sermos responsáveis", disse.

Francisco acrescentou que, para os mais pobres, uma criança era um tesouro.

O Papa também afirmou, respondendo a outra pergunta, que nenhuma instituição deve impor suas opiniões sobre como devem ser as famílias.

Fonte: G1

Nota do editor:
Amigos do Cruzada Católica: peço humildemente a atenção de vocês para mais esta afronta à família católica conservadora. Como muitos sabem, sou pai de 5 filhos e tenho amizade com poucas famílias que tem o privilégio, a dignidade, a benção e a honra de receber das mãos de Deus uma família numerosa (controle-populacional-na-minha-casa-nao).

Mas neste mundo cada vez mas egoísta, nem tudo são flores. Por mais de uma vez minha esposa querida ouviu isso dos escarnecedores: "não tem televisão em casa?" ou pior: "nossa, parece coelho, uma cria atrás da outra". Ouvir esses escárnios de um ímpio, de um ateu, ou de um pobre coitado cheio de inveja que, colocou o "sucesso", a "carreira", os "negócios", os "estudos", ou a "farra juvenil" em primeiro lugar e quando percebeu "já era tarde" para construir uma família, e quanto mais uma família numerosa (afinal de contas, a fertilidade tanto do homem quanto da mulher um dia acaba, naturalmente), ainda vai.

Mas quando escutamos as injúrias de um que se diz papa, aí é demais. Mais uma prova concreta, para aqueles que ainda tem dúvida, que este papa é falso, falso mesmo (anti-papa-francisco-sem-deus).

Vejam o que PIO IX diz (figura ao lado):

Desde que vieram o quarto e depois o quinto, pude sempre afirmar àqueles que me cercam: é muito mais fácil educar vários filhos do que um ou dois. Soube depois que esta afirmação já havia sido dita pelo Papa João Paulo II, como o destaque de um trecho do artigo que minha amabilíssima esposa selecionou para vocês, daquele que foi um autêntico pastor de almas:




O Papa João Paulo II, quando ainda era cardeal de Cracóvia, escreveu: “A família é na realidade uma instituição educadora, portanto é necessário que ela conte, se for possível, vários filhos, porque para que o novo homem forme sua personalidade é muito importante que não seja único, mas que esteja inserido numa sociedade natural. Às vezes fala-se que é ‘mais fácil educar muitos filhos do que um filho único’. Também diz-se que ‘dois não são ainda uma sociedade; eles são dois filhos únicos’”[3].


Ouçamos o Catecismo:

“A Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja vêem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais”[1].



*****


No Blog Pró-Vida de Anápolis, Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz escreveu o artigo O perigo do "planejamento familiar", onde explica o porquê esse termo é perigoso. O artigo é de 2011.

Quando poderíamos imaginar que um homem, que se senta na cadeira de Pedro, usaria um termo, onde normalmente pessoas que debocham de famílias numerosas usam.
Fim dos tempos! 

Segue abaixo o artigo de Padre Lodi: 

O perigo do "planejamento familiar"

(um termo perigoso usado por pessoas inocentes)


Antes de construir uma casa é preciso planejá-la. Será grande ou pequena? Terá um ou dois pisos? Quantos quartos e quantos banheiros? A resposta a essas perguntas depende da vontade do construtor e da utilidade que ele pretende dar à edificação.

Uma família, porém, é diferente de uma casa feita de tijolos. O tamanho dela não depende simplesmente da vontade do casal. Ele não pode “planejar” a família como faria com um edifício. O termo “planejamento familiar” dá a entender que compete ao casal – e somente a ele – determinar o número e o espaçamento de seus filhos. Ora, essa autonomia absoluta não existe. Só Deus é o Senhor da Vida. O que o casal pode e deve fazer é ficar atento aos sinais de Deus para descobrir qual é a sua vontade, e pô-la em prática. Ouçamos o Catecismo:

“A Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja vêem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais”[1].

Ora, se a família numerosa é uma bênção, ninguém pode casar-se pensando em rejeitar essa bênção. A esse respeito comenta a ex-feminista Mary Pride em seu admirável livro “De volta ao lar”:

“Se os filhos são uma bênção, então por que não queremos todos os que Deus quer nos dar? Será que você consegue pensar em qualquer outra bênção que faz os cristãos lamentarem, se queixarem e fazerem o possível para não aceitar? Não pareceria ridículo ouvir cristãos dizendo: ‘Estou farto de todo este dinheiro que Tu me deste, Senhor. Por favor, não me dês mais nada!’ ou ‘Já tenho suficientes unções do poder do Espírito Santo sobre mim para durar pelo resto da vida. Para mim, chega, obrigado!’”[2].

O Papa João Paulo II, quando ainda era cardeal de Cracóvia, escreveu: “A família é na realidade uma instituição educadora, portanto é necessário que ela conte, se for possível, vários filhos, porque para que o novo homem forme sua personalidade é muito importante que não seja único, mas que esteja inserido numa sociedade natural. Às vezes fala-se que é ‘mais fácil educar muitos filhos do que um filho único’. Também diz-se que ‘dois não são ainda uma sociedade; eles são dois filhos únicos’”[3].

Há alguns anos uma jovem enviou-me uma mensagem por correio eletrônico contando seu “problema”: estava noiva e, segundo sua previsão, estaria fértil no dia de seu casamento. Que fazer? Respondi-lhe que fazia votos de que ela engravidasse. Expliquei-lhe que não faz sentido alguém se casar já pensando em não ter filhos. Se ela me dissesse que desejava ter filhos sim, mas só depois de três anos, eu lhe responderia: “então você se case daqui a três anos”.

Sem se dar conta, aquela moça, que aliás estava com boa-fé, havia-se tornado vítima da mentalidade segundo a qual os filhos devem ser cuidadosamente “planejados”. Gerá-los logo no início do matrimônio seria um ato de “irresponsabilidade”.

A doutrina da Igreja, porém, é outra. Dentro do matrimônio, a regra é gerar filhos. Não gerá-los é a exceção. Vejamos o que nos ensina o Papa Paulo VI sobre paternidade responsável em sua histórica encíclica “Humanae Vitae”:

“Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável exerce-se tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como com a decisão, tomada por motivos graves e com respeito pela lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento”[4].

Note-se como a Igreja elogia a família numerosa e como, ao mesmo tempo, só admite evitar um novo nascimento “por motivos graves” e com respeito pela lei moral. O Catecismo adverte que cabe aos esposos “verificar que se seu desejo [de espaçar os nascimentos] não provém do egoísmo, mas está de acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável”[5]. O único meio admitido pela Igreja para espaçar os nascimentos é a continência periódica, ou seja, a abstinência de relações sexuais nos dias férteis:

“A continência periódica, os métodos de regulação da procriação baseados na auto-observação e o recurso aos períodos infecundos são conformes aos critérios objetivos da moralidade”[6]. Porém, para evitar que o casal decida valer-se da continência periódica por motivos egoísticos, a Igreja dá aos confessores a seguinte orientação: “será conveniente [para o confessor] averiguar a solidez dos motivos que se têm para a limitação da paternidade ou maternidade e a liceidade dos métodos escolhidos para distanciar e evitar uma nova concepção”[7].

Convém notar como os documentos oficiais do Santo Padre e da Cúria Romana sobre a regulação da procriação nunca empregam o termo “planejamento familiar”. Pode-se em vão procurar essa expressão na encíclica Humanae Vitae (Paulo VI, 1968), nos documentos do Concílio Vaticano II (1962-65), na exortação apostólica Familiaris Consortio (João Paulo II, 1981), na encíclica Evangelium Vitae (João Paulo II, 1995) ou no Catecismo da Igreja Católica (1992). A expressão tampouco aparece no Vade-mécum para os confessores sobre alguns temas de moral relacionados com a vida conjugal (Pontifício Conselho para a Família, 1997), que trata especificamente do tema da anticoncepção. Ao contrário, a Igreja usa “paternidade responsável” (que inclui também a abertura para uma família numerosa), “continência periódica” e “métodos de regulação da procriação”.

Lamentavelmente há católicos, incluindo sacerdotes, bispos e até Conferências Episcopais que dizem que a Igreja aceita o “planejamento familiar natural” ou os métodos naturais de “planejamento familiar”. Essa dissonância com o Magistério da Santa Sé deveria absolutamente ser evitada, porque não é uma mera questão de palavras. Por trás das palavras estão conceitos que podem distorcer a doutrina cristã sobre o matrimônio e a procriação.

Aliás, a maior rede privada de aborto, esterilização e contracepção chama-se Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF). Jorge Scala adverte que a expressão “planejamento familiar” (family planning) foi empregada pela IPPF após a Segunda Guerra Mundial, depois de vencido e desmoralizado o nazismo, para substituir “controle de natalidade” (birth control). O objetivo foi, única e exclusivamente, mascarar o caráter eugenésico e coativo de suas práticas antinatalistas[8]. Um termo cunhado pelos fautores da cultura da morte deveria ser evitado pelos defensores da vida. De fato, ele não é, de modo algum, inofensivo.

Quando estava reunida a Assembléia Nacional Constituinte, que iria elaborar a atual Constituição de 1988, o Grupo Parlamentar de Estudos em População de Desenvolvimento (GPEPD), braço legislativo da IPPF no Brasil, recebeu a generosa quantia de US$ 112.755 para inserir o “planejamento familiar” no texto de nossa Carta Magna. A entidade doadora foi “The Pathfinder Fund”. A informação é oficial, contida em um dos relatórios periódicos publicados pelo Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP):

“Planejamento familiar e Assembléia Nacional Constituinte. Monitorar e, onde necessário, dar assistência no desenvolvimento do tema planejamento familiar no texto da Constituição brasileira. Membros do Grupo Brasileiro de Parlamentares sobre População e Desenvolvimento receberão instruções técnicas sobre temas que contribuirão para debates sobre planejamento familiar – Valor do projeto US$ 112.755”[9].

O resultado foi a inclusão do parágrafo 7º do art. 226 na Constituição Federal:

Art. 226, § 7º, CF - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

O texto acima é sedutor. O “planejamento familiar” é livre e não imposto. Afasta-se assim a má aparência do termo “controle de natalidade”. Além disso, ele se funda na “dignidade da pessoa humana”, o que faz supor que jamais admitirá o aborto nem a mutilação dos órgãos reprodutores. Por fim, ele também se funda na “paternidade responsável”, termo este tão caro ao Magistério da Igreja.

Da forma como foi redigido, não se poderia esperar nada de mal. Puro engano. Mais de cem mil dólares não teriam sido investidos à toa. Bem depressa um deputado do Partido dos Trabalhadores (PT), Eduardo Jorge (PT/SP) apresentou um Projeto de Lei (PL 209/91) para “regulamentar” esse dispositivo constitucional. E, como não podia deixar de ser, tal regulamentação incluía a legalização da esterilização, como meio legítimo de “planejamento familiar”. Aprovado, o projeto transformou-se na lei 9263/96, que “regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências”. A partir da vigência desta lei, a esterilização, que constituía crime de lesão corporal gravíssima, com pena de reclusão de dois a oito anos (art. 129, § 2º, III, CP), passou a ser um direito. Hoje o governo brasileiro se compraz em esterilizar um número cada vez maior de homens e mulheres. Tudo isso graças ao “planejamento familiar” inserido em nossa Constituição...

Anápolis, 13 de novembro de 2011.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.

Presidente do Pró-Vida de Anápolis

[1] Catecismo da Igreja Católica, n. 2373.

[2] PRIDE, Mary. De volta ao lar: do feminismo à realidade. Ourinhos: Edições Cristãs, 2006, p. 70.

[3] WOJTYLA, Karol. Amor e responsabilidade: estudo ético. São Paulo: Loyola, 1982. p. 216.

[4] PAULO VI, Humanae Vitae, 1968, n. 10.

[5] Catecismo da Igreja Católica, n. 2368.

[6] Catecismo da Igreja Católica, n. 2370.

[7] PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA, Vade-mécum para os confessores sobre alguns temas de moral relacionados com a vida conjugal, 1997, n.º 12.

[8] SCALA, Jorge. IPPF: a multinacional de morte. Anápolis: Múltipla Gráfica, 2004, p. 20-21.

[9] Inventory of Population Projects in Developing Countries Around the World. FNUAP, 1989/1991, fl. 76

*****

A íntegra do que disse o papa você pode ler clicando aqui. (Visto em Fratres in Unum)

Atualizado em 22/01/2105

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O verdadeiro "Natal" contado pelas crianças

Salve Maria!
Acabamos de comemorar o Natal, Nascimento do Menino Jesus e gostaríamos de compartilhar com os leitores, o vídeo abaixo, onde
a pureza das crianças nos encanta.
Elas contam, de uma forma muito singela "O Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo".
Como o Menino Jesus ficaria feliz se toda criança soubesse que no dia 25 de dezembro é o Seu aniversário! Se todos os pais contassem a seus filhos sobre o Seu nascimento.
Acompanhem e temos a certeza que ficarão felizes em saber que ainda há criança que sabe o que é o Verdadeiro Natal:


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Refugiados não se esqueceram do Verdadeiro Natal: o Nascimento do Menino Jesus

Estas belas imagens de orações de Natal e presépios brilhantes escondem uma realidade muito mais escura.
Centenas de cristãos iraquianos, que agora ocupam essas tendas improvisadas em Erbil, foram forçados a abandonar suas casas para escapar da ira de lutadores do Estado islâmico.
Eles estão a salvo de perigo imediato neste acampamento construído em torno do Eillia Igreja Católica Mazar Mar em Ankawa.
Mas as temperaturas caindo representar uma séria ameaça para aqueles que deixaram suas casas às pressas, sem os seus bens ou roupas de inverno.
Mesmo com todo temor, dificuldade e sofrimento, não se esqueceram do Verdadeiro Natal: o Nascimento do Menino Jesus!



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O Natal em um campo de refugiados iraquianos


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Criança que vive neste campo de refugiados,
construído em torno de uma Igreja Católica,
reza apenas desejando um dia retornar para casa.


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Realidade dos pequeninos:
Ali vivem e ali brincam.


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O campo erigido ao redor da igreja protege,
mas o frio é outro adversário feroz.




Pequeno e fiel rebanho:
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24029BAC00000578-2872595-Temporary_home_And_nearly_half_of_those_will_be_spending_the_win-a-122_1418482540405



Fonte: dailymail