O doutor do SudárioCirurgião plástico e membro da Academia Brasileira de Belas Artes, ele estuda há 16 anos a mortalha que teria envolvido Jesus após a crucificação Fábio Farah | ||
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Era o ano de 33, em Jerusalém. O corpo de Jesus fora retirado da cruz e, com sangue ainda escorrendo das feridas, envolto em uma mortalha de linho, cedida por José de Arimatéia. Foi esse homem que providenciou o sepultamento do amigo no jazigo de sua família escavado em uma pedreira no jardim da própria casa. Antes que a pedra circular lacrasse o túmulo, Nicodemos, um dos três homens mais ricos da cidade, cumpriu um último ritual judaico: colocou moedas sobre as pálpebras de Jesus para que os portões do céu se abrissem com sua chegada.
Após 36 horas, na madrugada de domingo, uma luz intensa iluminou a cavidade de pedra e envolveu o corpo de Jesus. Nesse momento ele atravessou a mortalha, deixando sua imagem impressa com sangue no tecido de linho. Essa é a descrição da ressurreição segundo o anatomista e cirurgião plástico José Humberto Cardoso Resende, 52, e o tecido de linho – chamado de Santo Sudário e guardado a sete chaves na catedral de Turim (Itália) –, a prova iconográfica do milagre.
Membro da Academia Brasileira de Belas Artes, José Humberto se destacou mundialmente no estudo da relíquia por reproduzir com pintura, no corpo de seu filho, o advogado Paulo Marcos, as supostas feridas de Cristo visualizadas na mortalha.
O trabalho ajudou a esclarecer o real sofrimento de Jesus ao mostrar como ficaria uma pessoa que levou as mesmas chibatadas. “As fotografias ficaram excepcionais, muito vivas”, diz José Humberto, que é chefe do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Essa inovação no estudo do tecido sagrado lhe rendeu prestígio na comunidade internacional dos sudaristas. Há cinco anos, ele foi convidado para integrar um grupo de estudiosos que reunia, na época, 128 especialistas.
Com três livros escritos sobre o assunto e atual presidente do Centro Sindonológico do Brasil, José Humberto gosta de lembrar como o estudo de um pedaço de linho mudou a imagem que tinha de Jesus Cristo. “Eu achava que Jesus era delicado e passava o dia só rezando”, diz ele. Atualmente, o médico estuda as mãos de Cristo, ampliando em até 400 vezes as imagens disponíveis do sudário. “Tive uma surpresa quando descobri um Jesus grandão e forte. Era um atleta e andava cerca de 16 km por dia.”
fonte: IstoÉ Gente
Este mesmo especialista do Santo sudário, atestou:
fonte: http://issuu.com/pvdraupp/docs/livro22
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