LONDRES, 30 Out. 12 (ACI/EWTN Notícias).- Meninas entre 13 e
16 anos receberam implante ou injeções anticoncepcionais por parte de
enfermeiras em suas próprias escolas no Reino Unido sem que seus pais tenham
tido conhecimento destes fatos.
Segundo informou o jornal britânico The Daily Telegraph, as
enfermeiras das escolas realizaram mais de 900 destes procedimentos anticoncepcionais
nos últimos dois anos.
Os implantes evitam a gravidez das jovens por um período de
até três anos, ao filtrar progressivamente hormônios no sangue, e são inseridos
nos braços das jovens, enquanto as injeções têm uma funcionalidade
anticoncepcional de três meses.
O Ministro da Saúde de Reino Unido, Dr. Dan Poulter, afirmou
que “as jovens menores de 16 anos podem ter acesso legalmente a
anticoncepcionais e serviços de saúde sexual, e qualquer conselho que lhes seja
dado será confidencial. De qualquer forma, os profissionais de saúde devem
sempre animar a jovem a falar com seus pais sobre sua saúde sexual”.
As normas de confidencialidade mencionadas pelo ministro
britânico proibem às enfermeiras procurar a permissão antecipada dos pais, ou
inclusive lhes informar depois, sem a permissão das menores.
O chefe executivo da Comunidade Médica Cristã, Dr. Peter
Saunders, sublinhou que as relações sexuais à idade de 16 anos são ilegais, e
que “facilitar esse comportamento sem conhecimento dos pais não é profissional,
é irresponsável e moralmente errado”.
Anthony Seldon, professor do Wellington College, lamentou a
situação, pois considera que as relações sexuais são “a mais alta e amadurecida
relação espiritual que pode existir entre dois seres humanos”.
“Algo que as trivialize ou as trate como algo mundano ou
fácil, particularmente para os jovens, prejudica sua habilidade de crescer e de
formar adequadamente uma relação duradoura. Desvaloriza o sexo, torna-o algo
ordinário, de todos os dias, como comer no McDonald’s”, criticou Seldon.
Segundo informou o jornal britânico, os pais das menores
expressaram no início deste ano seu mais absoluto rechaço às injeções ou
implantes anticoncepcionais para suas filhas, ao saber do que estava ocorrendo
nas escolas.
Por sua parte, o médico e político Phillip Lee, expressou
sua preocupação porque esta medida poderia levar os jovens a uma maior
promiscuidade e ao aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre eles.
______________________________________________________
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
C.15.3 Castidade dos noivos
§1632 Para que o "sim" dos esposos seja um ato
livre e responsável e para que a aliança matrimonial tenha bases humanas e
cristãs sólidas e duráveis, a preparação para o casamento é de primeira
importância:
O exemplo e o ensinamento dos pais e da família continuam
sendo o caminho privilegiado desta preparação.
O papel dos pastores e da comunidade cristã como
"família de Deus" é indispensável para a transmissão dos valores
humanos e cristãos do Matrimônio e da família , e mais ainda porque em nossa
época muitos jovens conhecem a experiência dos lares desfeitos que não garantem
mais suficientemente esta iniciação (feita dentro da família):
Os jovens devem ser instruídos convenientemente e a tempo
sobre a dignidade, a função e o exercício do amor conjugal, a fim de que,
preparados no cultivo da castidade, possam passar, na idade própria, do noivado
honesto para as núpcias .
§2350 Os noivos são convidados a viver a castidade na
continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, urna
aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de
Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura
específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário