As piores guerras são as que têm uma causa religiosa ou messiânica. O Irão (antiga Pérsia), prepara-se rapidamente para uma guerra contra os “infiéis” – os judeus e os cristãos – motivado pela visão escatológica da vinda do “messias”, ou o Mahdi.
VINDA DO MAHDI “MESSIAS” ISLÂMICO
O que se avizinha é extremamente preocupante e perigoso, uma vez que os líderes actuais do Irão obedecem a uma visão fanática xiita da teologia dos “últimos dias”, e que os leva a planearem as maiores loucuras e desafiarem a paz e a estabilidade regional e até mundial.
DECLARAÇÕES PÚBLICAS REVELAM IDEOLOGIA MESSIÂNICA
“Pela primeira vez o representante da mais alta patente militar do Irão relacionou o reaparecimento do último messias islâmico com as preparações que o regime está a fazer para a guerra baseadas numa ideologia,” – estas são as declarações agora emitidas por Reza Kahlili, o ex-oficial dos corpos de elite dos Guardas Revolucionários Iranianos, actualmente um espião da CIA.
“Possuindo agora o tesouro da Santa Defesa, Valayat (o guardião do Jurista) e os mártires, estamos preparados para uma grande guerra,” – afirmou o Ministro da Defesa Ahmad Vahidi, segundo informações prestadas pela ‘Mashregh News’, órgão oficial dos Guardas Revolucionários.
“Claro que esta confrontação sempre continuou; contudo, visto estarmos na era da Vinda, esta guerra terá muito significado.”
Os xiitas acreditam que nos finais dos tempos ocorrerão grandes guerras, e que o Íman Mahdi, o 12º íman dos xiitas irá reaparecer e matar todos os infiéis, erguendo a bandeira do islão em todos os cantos da terra.
Kahlili é agora cidadão americano, tendo no ano passado publicado no seu blog para o mundo inteiro saber que estava renunciando ao islão e explicando que se tinha tornado num seguidor de Jesus Cristo.
PREPARANDO A VINDA DO “MESSIAS” ISLÂMICO – O MAHDI

Vahidi tornou-se oficial dos serviços secretos dos Guardas Revolucionários após a revolução islâmica de 1979 no Irão e foi posteriormente promovido a comandante chefe das Forças Quds. Ele está na lista dos “mais procurados” da Interpol por causa do massacre à bomba contra o centro da comunidade judaica, em Buenos Aires, em 1994, que matou 85 pessoas e feriu centenas.
Vahidi desempenhou também um papel importante no bombardeamento da Torre Khobar, na Arábia Saudita, que matou 19 militares norte-americanos.
“O MARTÍRIO É O CAMINHO PARA DEUS”
Falando numa mesquita em memória dos mártires que morreram ao serviço do Irão, Vahidi afirmou que “a República Islâmica irá criar um novo ambiente no palco mundial, e sem qualquer dúvida a vitória aguarda aqueles que continuam no trilho dos mártires…nós podemos derrotar o inimigo na casa dele e a nossa nação está preparada para a jihad.
O martírio tem-nos ensinado a evitar os caminhos errados e voltar ao trilho certo. O martírio é o caminho certo, é o caminho para Deus.”
Vahidi disse que os inimigos do Irão já teriam tido uma acção na Síria nos últimos anos se tivessem capacidade para tal. Segundo ele, o Irão é um poder muito mais formidável do que a Síria, acrescentando que Teerão pode facilmente varrer do mapa o “regime sionista” de Israel.
Enquanto isso, um relatório dos Guardas Revolucionários, citando o chefe das relações públicas dos Guardas – Ramezan Sharif – revelou que o Irão tem activos militares em vários países.
Segundo Sharif, a presença das Forças Quds na Síria e no Líbano, tem o objectivo de apoiar as nações islâmicas e para situações especiais que existem nesses países.
Sharif disse que a presença iraniana baseia-se nas leis internacionais e que, “os Guardas Revolucionários estão presentemente em 15 países, entre os quais a Síria e o Líbano, sendo que os militares iranianos estão também presentes em alguns outros países.”
Há provas recentes de que activos terroristas do regime iraniano têm sido postos em alerta máximo para ataques a interesses israelitas e norte-americanos. Isso estende-se desde o Médio Oriente à África, América Latina e Estados Unidos.
Comandantes dos Guardas têm afirmado abertamente que têm andado a recrutar activos da América Latina e até de alguns países europeus para evitarem suspeitas das agências de espionagem, e que atacarão a América no caso desta se envolver num ataque militar ao Irão.
“A GUERRA COM ISRAEL IRÁ EVENTUALMENTE ACONTECER”
Prontos para o ataque
Segundo afirmações hoje mesmo feitas pelo comamdante geral dos Guardas Revolucionários, Ali Jafari, “uma guerra entre o Irão e Israel irá eventualmente acontecer.”
“Israel procura a guerra connosco, mas não é claro quando isso irá acontecer,” – disse Jafari, citado pelas agências ISNA e Fars, tendo ainda acrescentado: “Neste momento eles veem a guerra como a única forma de confrontação.”
Jafari expressou ainda a confiança de que a República Islâmica “irá destruir o estado judaico… Este tumor canceroso – Israel – tenta lançar uma guerra contra nós, mas nós não sabemos quando isso irá acontecer. Se eles começarem (a agressão), isso levará à sua destruição,” – declarou o líder iraniano.
Segundo Jafari, as ameaças de Israel de atacar o Irão “só provam que a sua inimizade contra o islão e a revolução são sérias, e que esta inimizade conduzirá eventualmente ao conflito físico.”
“Estamos fazendo todos os esforços para aumentar as nossas capacidades de defesa, para que se houver um ataque… nos possamos defender a nós e a outros países que precisem da nossa ajuda, com altas capacidades defensivas.”
“NADA RESTARÁ DE ISRAEL”
Parada militar no Irã
Hoje também, o brigadeiro general Abdul-Rahim Moussavi, comandante deputado do exército iraniano, avisou os inimigos da República Islâmica da “resposta esmagadora” de Teerão a qualquer ataque no seu solo.
Segundo Moussavi, “no caso de uma agressão, o inimigo enfrentará algo que nunca esperou ver. Afinal de contas, os nossos inimigos também são soldados, e eles sabem que nós não exibimos tudo aquilo de que dispomos.” E acrescentou ainda: “Se Israel embarcar numa loucura dessas, isso só irá acelerar a sua aniquilação.”
Estes comentários surgem no rasto de uma grande exibição do poder militar iraniano – uma gigantesca parada militar exibindo as suas capacidades terrestres e aéreas realizada ontem em Teerão para comemorar a “semana da defesa sagrada” e o 32º aniversário da guerra com o Iraque. Como parte desse desfile militar, os Guardas Revolucionários exibiram os seus vários mísseis de superfície e terra-ar.
IRÃO EXIBE AS SUAS CAPACIDADES “DEFENSIVAS”
O Irão introduziu oficialmente o seu novo sistema de defesa aérea, “para confrontar a aviação americana no caso de um ataque dos EUA ao país,” – relatou a media iraniana.
O sistema foi exibido como parte de uma enorme parada militar realizada em Teerão no dia de ontem. Segundo a media iraniana, os “Raad” ou “Thunder” são baseados nos mísseis russos de longo alcance S-200, mas agora também transportam os mísseis “Taer 2″ , produzidos domesticamente pelos Guardas Revolucionários. O sistema é supostamente capaz de interceptar ameaças a uma distância de até 50 kms, com uma capacidade de atingir alvos a 22.000 metros. Segundo oficiais iranianos, este sistema “foi criado para confrontar jactos bombardeiros, mísseis cruzeiros, bomas inteligentes, helicópteros e drones.”UM OUTUBRO “QUENTE”?
Tudo leva a crer que Outubro assistirá a um crescendo da tensão entre as 2 forças rivais, uma vez que cerca de 25 países ocidentais e amigos estarão realizando manobras no Golfo Pérsico e o Irão estará realizando exercícios militares com a Força Aérea. Sendo as eleições norte-americanas em inícios de Novembro e tendo as festas judaicas terminado no início de Outubro, as 3 últimas semanas do mês poderão ser a “janela” propícia para alguma intervenção militar de Israel e/ou dos Estados Unidos.
Seja como for, estes são certamente tempos muito perigosos.
Fonte: Shalom Israel (Blog de Portugal)
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