Recebemos de um sacerdote:
Sugiro que “Fratres” faça comentários ao volume intitulado
“Deixai-vos reconciliar”, da série “Estudos da CNBB, 96”, (a conhecida “série
verde”, capa verde) editado em 2008, e apresentado por Dom Dimas Barbosa, então
Secretário dela.
Especialmente acintoso é o estudo da “famosa” Ione Buyst,
pp.57-75, intitulado “As celebrações penitenciais”.
Na p.60, ela escreve (e a CNBB deixa escrito…): “Será que
continua predominando na mentalidade do povo (e do presbítero?) a necessidade
da ‘confissão’ e ‘absolvição’ para ‘estar de bem’ com Deus, ser perdoado por
ele e poder participar dos outros sacramentos da Igreja? ‘Pecado’ é algo errado
que fazemos. É preciso reconhecer esse erro, confessando, e ‘pagar’ por ele,
aceitando a penitência imposta. O padre, então, em nome de Deus me dá a
absolvição, me deixa ‘quite’, com a ‘ficha limpa’.
Na p.61: “Ou até que ponto continua sofrendo debaixo da
mentalidade “culpabilizadora”… da Idade Média e séculos seguintes, muito
presente na prática penitencial?”
Página 63: “De fato, não tendo que se preocupar com
confissão e absolvição, as pessoas estão mais dispostas a se concentrar na
Palavra de Deus…”
Na p.64, como exemplo de prática de reconciliação, a ilustre
Ione Buyst cita Nelson Mandela e Desmond Tutu…. (Nota minha: Por acaso ela
citará alguma vez o Santo Cura d’Ars ou Padre Pio ou São Leopoldo Mandic?)
Página 66: “O ponto nevrálgico, a grande questão é, a meu
ver, a seguinte: é somente pela absolvição sacramental que Deus perdoa os
pecados?” (nota: grifos dela)
Página 68: “O perdão de Deus é uma realidade que vai muito
além da “confissão” e “absolvição”. (Nota: grifos dela. Naturalmente, ao
afirmar isso, a Ione Buyst não crê na graça sacramental.)
Página 69: “Portanto, as celebrações penitenciais, com ou
sem a presença de um ministro ordenado, são celebrações eficazes do perdão de
Deus, de penitência-reconciliação”. (Nota minha: grifos dela. Se isso não é
heresia… então. Mais uma vez se vê que ela não crê na graça sacramental. É
protestante de cima a baixo.)
A partir dessa página, ela propõe a “confissão a leigos”
(p.71; grifos dela). E afirma: “A confissão a leigos/as é hoje ainda uma
realidade” (p.74; grifos dela).
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A Irmã Ione Buyst, OSB [a religiosa sem hábito] |
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Alguns comentários postados no Fratres:
Diogo Fmh
19 novembro, 2012 às 6:02 pm
Não sei como um católico de verdade ainda segue orientações
da CNBB…. Sinceramente, somente sendo muito “fora da casinha” para confundir
Igreja Católica e CNBB….
Israel TL
19 novembro, 2012 às 6:56 pm
A CNBB, se quiser falar algo sobre a doutrina da Igreja,
primeiro tem de se converter ao catolicismo.
Helga
19 novembro, 2012 às 6:14 pm
Porque eu ainda me surpreendo com a CNBB…
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NÃO VOS ENGANEIS:
Com efeito, os bispos e os presbíteros é que têm, em virtude do sacramento da Ordem, o poder de perdoar todos os pecados, «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». (catecismo da Igreja Católica artigo 04 (14610)
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