quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O papel da mãe na educação (Final) - "Caridade na criação dos filhos e conclusão"


Caridade na criação dos filhos

São João Bosco disse uma vez que a caridade deve animar todo o trabalho feito com crianças. Seu método consistia em convencer as crianças a querer ser boas por conta própria. Quando os seus filhos entre treze e quinze anos de idade perceberem que a disciplina é para seu próprio benefício e que é realmente justa, eles vão reagir muito melhor. Mas isso requer muita paciência por parte do professor e dos pais. Reze para que os anjos da guarda de seus filhos intercedam por você.

Dom Bosco também observou que “se um disciplinador é caridoso, ele pode ser tão firme quanto ele quiser”. Ele falou do respeito que os professores devem ter aos seus alunos como Católicos batizados. Esta abordagem era marcadamente diferente daquelas de outros mestres da época. Ele exigia obediência e encorajava as crianças constantemente a se comportar, mas ele preservava a rudeza natural delas. Visitantes notaram seu rigor e atenção pessoal a um cronograma rigoroso, mas também um monte de gritos e correria fora da sala de aula.

Crianças devem aprender a partir de outros adultos que sejam seus modelos que a religião Católica é a única e verdadeira Fé dada a nós pelo próprio Cristo. A Fé não é simplesmente uma preferência idiossincrática dos pais da criança que deve ser posta de lado se a criança quer expressar sua própria individualidade. Essa, infelizmente, é muitas vezes a razão pela qual os jovens adultos param de frequentar a Missa Latina Tradicional.
Conclusão:

Para formar crianças bem ajustadas para conhecer, amar e servir a Deus, a mãe deve:
Fornecer um ambiente amoroso, encorajador e estável.
Garantir que os limites sejam consistentes e alinhados com o ensinamento da Igreja.
Reconhecer que as crianças têm necessidades diferentes à medida que crescem. Muitas mães são demasiado permissivas com crianças pequenas, e demasiado restritivas com os adolescentes.
A coisa mais importante que uma mãe pode fazer por seus filhos é amar a seu marido. Todo o cuidado e carinho do mundo será destruído no dia em que anunciar aos seus filhos o seu divórcio.
Masculinidade pode ser resumida em uma palavra: sacrifício. Feminilidade é resumida em uma palavra: submissão. Quando os homens se sacrificam pelas suas famílias e as mulheres estão sujeitas aos seus maridos, a harmonia acontece e as crianças, assim, têm o ambiente estável que anseiam.

Notas:

1 Papa Pio XI, Casti Connubii, Dez. 31, 1930, no.120.

2 Rima Shore, Rethinking the Brain (Nova Iorque: Families and Work Institute, 2003) p.21.

3 Shore, Rethinking the Brain, p.46.

4 Shore, Rethinking the Brain, p.39.

5 Pio XI, Divini Illius Magistri, Dez. 31, 1929, no.32.

6 Greg Toppo, “Even background TV can impact kids’ attention” (USA Today online: July 15, 2008) §.3.

7 Rudolph Allers, MD, Understanding Children and Preparing Them for Life (Fort Collins, CO: Roman Catholic Books) p.11.

8 Pio XI, Divini Illius Magistri, Dez. 31, 1929, no.18.

9 Rev. Thomas Hughes, S.J., Loyola and the Educational System of the Jesuits (Ridgefield, CT: Roger A. McCaffrey Publishing) p.175-176.

10 McHugh & Callan, trans., The Catechism of the Council of Trent (Rockford, IL: TAN Books and Publishers, Inc., 1982, orig. publ. 1923) p.207-208.

11 Dr. Kevin Leman, The Birth Order Book (Nova Iorque: Dell Publishing, 1985) p.217.

12 Cf. Efésions 5,24-25 e 33; também Rev. George A. Kelly, The Catholic Marriage Manual (Nova Iorque: Random House, 1958) p.21-25.

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