Do Jardim de Infância ao Segundo Ano
Quando se trata de Jardim de Infância, há
duas opções saudáveis: uma escola católica tradicional ou homeschooling. É
muito mais saudável para a criança na idade de cinco ou seis continuar a
aprender de sua mãe em casa do que passar horas a cada dia agrupada com
crianças do bairro em uma escola pública. A escola católica, por outro lado,
deve ter o fim último do homem (salvação eterna) como seu principal objetivo,
de acordo com o Papa Pio XI.
Infelizmente no Brasil o homeschooling
- ensino doméstico - não é permitido, podendo os pais serem processados
pelo Ministério Público por 'abandono intelectual'. Há um extenso debate entre
educadores na sociedade sobre os benefícios dessa modalidade de educação. No
Código Penal Brasileiro, há tipificação do crime de Abandono intelectual no
art. 246, que afirma: "Deixar, sem justa causa, de prover à instrução
primária de filho em idade escolar: Pena - detenção, de quinze dias a um mês,
ou multa."
Quanto as escolas católicas veja essa
triste matéria feita pela revista VEJA em 2000:
"As escolas mantidas pela Igreja Católica estão mergulhadas em
sua maior crise. Um estudo recém-concluído pela Associação Nacional de
Mantenedoras de Escolas Católicas (Anamec) revela que essas tradicionais
instituições de ensino de 1º e 2º graus perderam 20% de seus alunos nos últimos
cinco anos. São 200.000 que foram para outras instituições particulares ou
públicas, o que representou o fechamento de 130 estabelecimentos dirigidos por
padres e freiras em todo o país. No ensino privado em geral, também houve
redução de alunos, mas de apenas 10%, devido a fatores econômicos e à ampliação
de vagas na rede pública. O total de instituições particulares não-católicas,
por outro lado, aumentou de 15.000 para 24.000 unidades.
"Perdemos
alunos para máquinas de preparo para o vestibular, nas quais não há a
preocupação com a educação integral nem com a formação religiosa",
diagnostica o secretário executivo da associação de escolas católicas, Eurico
Borba. Mas o fenômeno tem também outras faces. Em parte, até por se preocupar
com essa "formação integral", parcela considerável das escolas católicas
não deixou que as mudanças sociais ultrapassassem os limites de seus muros,
conservando-se como bastiões de um ensino com base religiosa pelo qual poucos
pais ainda se interessam. "Hoje ninguém mais põe o filho num colégio
apenas porque é católico", diz o especialista em questões de ensino
Claudio de Moura Castro".
(continua...)
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