quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

PLC 122, temporariamente freado no Congresso Nacional


O Catecismo da Igreja Católica adverte: "Ignorar que o homem tem uma natureza lesada, inclinada ao mal, dá lugar a graves erros no campo da educação, da política, da ação social e dos costumes" Ignorar que o homem é capaz do mal engendra a ilusão de que poderemos ser felizes neste mundo, de que pode existir um modelo perfeito de sociedade aqui.

Os perigos desta construção ideológica – que é o que está por trás de toda a "agenda de gênero" – já se fizeram sentir no século XX, nos países dominados pelo regime socialista. A ousadia dos novos revolucionários, no entanto, vai mais além: diferentemente dos primeiros socialistas, eles não querem simplesmente abolir as "diferenças de classes", mas as próprias distinções sexuais. Por isso, a criação de uma nova categoria: o gênero. Para libertar as pessoas da família – a qual os ideólogos consideram a forma mais primitiva de opressão –, é preciso acabar com os conceitos de "homem" e de "mulher", que eles alegam ser socialmente construídos.

Mas, ainda que alguém lhes mostre, por "a" mais "b", que estas diferenças sexuais são estabelecidas por Deus ou pela natureza, nem assim eles desanimam. Em A Dialética do Sexo, Sulamita Firestone diz que "a natureza não é necessariamente um valor humano. A humanidade já começou a superar a natureza; não podemos mais justificar a manutenção de um sistema discriminatório de classes sexuais fundamentadas em sua origem natural".

Para os ideólogos de gênero, não importa a família, não importa a natureza, não importam as diferenças evidentes entre "homem" e "mulher", não importa a verdade. Em nome de um futuro utópico que eles mesmos construíram, vale tudo, inclusive transformar a própria realidade para que caiba em suas mentes celeradas. Como adverte o bem-aventurado João Paulo II, "quando os homens julgam possuir o segredo de uma organização social perfeita que torne o mal impossível, consideram também poder usar todos os meios, inclusive a violência e a mentira, para a realizar".

Tomando consciência de todo este plano idealizado para destruir a célula mater da sociedade, as pessoas de boa vontade devem se unir, em ordem de batalha, para defender o bem comum e, se possível, desmascarar as mentiras concebidas nestes projetos sórdidos e diabólicos. Esta semana, no Congresso Nacional, graças à ação conjunta de católicos, cristãos e outros grupos, alguns destes projetos foram temporariamente freados. No entanto, a mão por detrás de toda esta maquinação é forte e a guerra não acabou.

A vitória, no fim das contas, está do nosso lado. Se a veremos ou não, esta é outra história. Cabe a nós, como diz Santo Inácio de Loyola, "orar como se tudo dependesse de Deus e trabalhar como se tudo dependesse de nós". Afinal, desta importante luta dependem o futuro da família, do Brasil e da própria humanidade.


Fonte e artigo completo: Blog Padre paulo Ricardo 
por Equipe Christo Nihil Praeponere

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Dra. Damares explica no Blog de Julio Severo:

...o PLC 122/2006 passa a ser mais um projeto de lei, entre os inúmeros, apensado ao PLS 236/2012. Ou seja, o PLC 122 praticamente não existe mais.

Mas cabe aqui outra explicação: O PLC 122/2006 tinha como objetivo a alteração da Lei de Racismo, acrescentando os termos “orientação sexual,” “gênero” e “identidade de gênero.” E o PLC 236/2012, da Reforma do Código Penal, tem como objetivo em seu artigo 530 a revogação da lei de racismo.

Vejam a incoerência: na mesma Casa Legislativa um projeto de lei tem como objetivo revogar uma lei e outro alterar uma lei que será revogada.

Então o PLC 122/2006 era de fato inócuo no sentido de que ele ia reformar algo que estaria revogado.
É claro que a luta não acabou. O PLC 122/2006 foi apensado e agora o tema pode ser trazido para dentro da Reforma do Código Penal em outras comissões.
Mas esta vitória mostra que as mobilizações deram certo e a união dos movimentos pró-família foi decisiva para isso.

Já no inicio do ano que vem a Reforma do Código Penal volta a ser discutida e toda atenção será necessária.

A mobilização não pode parar.





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