terça-feira, 11 de junho de 2013

Pílulas anticoncepcionais causam 23 mortes no Canadá, dizem autoridades

Ao menos 23 canadenses que tomam pílulas anticoncepcionais de consumo frequente morreram, em sua maioria devido a coágulos no sangue, de acordo com documentos do ministério da Saúde, informou nesta terça-feira (11) a rede de televisão CBC.


Os médicos e farmacêuticos, que são obrigados a notificar as reações adversas aos medicamentos, suspeitam que as pílulas Yaz e Yasmin do laboratório alemão Bayer foram as causadoras destas mortes, acrescentou a Canadian Broadcasting Corporation.
Centenas de mulheres podem ter sofrido os efeitos nocivos destes fármacos, disse o advogado que apresentou um recurso coletivo, citado pela CBC.
Milhares de ações foram apresentadas contra a Bayer, em particular nos Estados Unidos.
A FDA (Agência Americana de Alimentos e Medicamentos) já havia lançado em abril de 2012 uma advertência de que estas pílulas poderiam estar "vinculadas a um risco maior de coágulos no sangue" e que esta informação deveria aparecer em sua bula.
A Agência Europeia de Medicamentos também fez uma advertência similar em 2011.
As pílulas Yaz e Yasmin da Bayer estão entre as mais vendidas. Contêm drospirenona combinada com etinil estradiol, um estrogênio comum nos contraceptivos orais.
Fonte: R7
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Mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais contendo drospirenona têm um risco seis a sete vezes maior de desenvolver tromboembolismo ou tromboembolia (trombose e embolia), em comparação com aquelas que não tomam qualquer tipo de pílula anticoncepcional, e duas vezes maior do que as mulheres que tomam pílulas contendo levonorgestrel.
Milhares de pessoas já moveram processos contra a Bayer, fabricante de Yasmin®, Yasminelle® e Yaz®, em razão dos efeitos secundários dessas pílulas - efeitos que incluem sequelas da tromboembolia, tais como danos cerebrais irreversíveis, paralisia, cegueira, e até mesmo a morte do paciente.
No Brasil, em outubro de 2011, após a divulgação do estudo da Univer­sidade de Copenhagen pelo British Medical Journal (BMJ) e pela Agência Reguladora de Alimentos e Medi­­ca­­mentos dos Estados Uni­­­dos (FDA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta em relação ao aumento do risco de tromboembolismo venoso (TEV) e embolia pulmonar em mulheres que usam contraceptivos orais combinados (COCs) com o hormônio drospirenona, incluindo Yasmin® e Yaz®, contraceptivos muito populares entre as brasileiras.
Em abril de 2012 a FDA informou que contraceptivos contendo drospirenona podem estar associados a mais alto risco de tromboembolia.

Fonte: wikipedia
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