sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A Nova Ordem Mundial

Luciano Alvarenga
(Autor do artigo)

O projeto globalista, fincou raízes no Brasil; a bem da verdade, já vai dando suas primeiras floradas por aqui. Até algum tempo atrás, nos parecia que globalização era acesso a bens eletrônicos, mais riquezas, conexão com o mundo pelas mídias e redes digitais. Vai ficando mais claro agora, espero que não tardiamente, que o centro fundamental do projeto globalista é a destruição da cultura religiosa, tradicional e conservadora da sociedade brasileira, mas não apenas.
Ao mesmo tempo em que, em germe, vai se estruturando um governo global, a partir do exemplo europeu, falarei disso em outro artigo, por aqui, trata-se de desmontar, destruir, enfraquecer todos os traços, toda a cultura tradicional brasileira, especialmente aquela que tiver acento religioso. Gaysismo, Ideologia de Gênero, sacro santa Ecologia, Nova Educação (sócio construtivismo), Politicamente Correto, tudo isso embalado nas mídias que vendem sem parar o dia todo, todo dia, das mais diferentes formas, em TV aberta, ou à cabo, uma nova ideia sobre tudo e sobre todas as coisas.
De repente o mundo tradicional é apenas conhecido pelos velhos, enquanto os jovens, dele, sabem apenas por que ouviram falar; ainda que acreditem no que receberam como herança cultural, não professam a crença que acreditam. É dessa maneira que uma cultura global, sem raízes locais, vai se impondo, com novos códigos, novos signos, e todo eles no sentido de substituir o tradicional, o conservador, o religioso.
Ao mesmo tempo em que os animais devem ser protegidos; as águas devem ser cuidadas; o clima deve ser salvo; as diferenças devem ser esquecidas; que o bullying deve ser combatido; que ser homem e ser mulher não existe, são construções culturais, mas estranhamente os gays já nascem gays; que o aborto é direito à vida da mulher; que os homens podem engravidar implantando úteros em suas barrigas; que o amor pode ser vivido sexualmente até com os animais; que a pedofilia nega o direito legítimo da criança ao sexo; que o incesto é um tabu sem sentido e que, o sexo entre irmãos e pais e filhos é apenas mais uma expressão de amor que precisa ser aceita; enquanto tudo isso vai se firmando, como a nova cosmovisão que a todos deve conformar e, aos poucos as escolas (o lócus principal onde essa cosmovisão está sendo implantada), cuidam de “educar” pra essa nova ideologia; todo o resto que a isso não estiver conformado, deve ser combatido, destruído.
Aquele conjunto de ideias e princípios vai se firmando como a nova referência na sociedade, e mais e mais gente vê sentido nessas ideias, enquanto a mídia, ubíqua, cuida de doutrinar, desde a mais tenra idade, os novos cidadãos pra essas novas ideias. Doutro lado, todos aqueles que defendem, acreditam e se importam com o conjunto de valores e princípios até pouco tempo atrás predominantes, são mais e mais acusados de atrasados, racistas, homofóbicos, misóginos, arcaicos, reacionários, criminosos, fascistas, preconceituosos, apegados ao passado; por isso devem ser excluídos, descriminados, rotulados, sofrer bullying, serem marcados com a pecha de malditos.
A geografia cultural desses dois países em confronto hoje é; o Brasil conservador, interiorano e religioso, do qual faz parte a maioria esmagadora da sociedade do páis; e do outro lado, o Brasil cosmopolita, global, hiper urbano, ateu e, com ele, toda a mídia. Claro que outras divisões existem e são muitas, mas todas elas cabem dentro daqueles dois grupos opostos e maiores. Todo o espectro político, a educação nas escolas, a fala nas igrejas, as mídias, as editoras de livros, os sites e blogs, os programas de TV, a cultura nas ruas e bares, as grandes gravadoras, existem levando em conta àquela divisão.
O Fundo mais profundo dessa disputa local, Brasil, é o grande projeto mundialista de levar o ocidente a vencer sua cultura de base judaico-cristã, superá-la. O que está em andamento por todo o ocidente, pra não mencionar a Ásia oriente que se inscrevem nessas mudanças dentro de outras perspectivas, é uma sociedade de cunho tecnicista, tecnológica, ateia, assentada numa religiosidade ecológico-pagã, já em construção.
Esse fim de semana último, 29/30 de novembro, se reuniu em Paris, 

a maior quantidade de lideres de Estado da história; pra discutir o quê? Clima, meio ambiente, ecologia, efeito estufa. Esses são problemas de fato graves, e merecem a importância e o destaque que a eles são dados pela classe política e pela imprensa internacional? Não, em hipótese alguma.
A quantidade de cientistas de alto gabarito que renegam a tese da

catástrofe ambiental, não caberia nesse texto caso fosse citá-los. Onde eles estão? Calados, silenciados e impedidos de continuarem suas pesquisas. Na linha de frente das pesquisas sobre meio ambiente, ecologia e afins, só há espaço praqueles que concordem com a tese central; qual seja? Precisamos salvar o planeta, ainda que na verdade, nada indique com certeza que ele precise ser salvo.
Em resumo, tudo isso é a construção da nova ordem mundial.


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