Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora. (I São João 2,18)
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Nova tese sobre o Anticristo aumenta os riscos de confrontos entre islâmicos, cristãos e judeus
Anticristo terá origem muçulmana, afirma escritor; Estudiosos dizem que interpretação do Apocalipse “é muito sensível a eventos atuais”
O contexto histórico pode influenciar na análise de estudiosos da Bíblia a respeito da origem do anticristo, afirmou Joel Richardson, um escritor e artista plástico norte-americano que se propôs a estudar o tema.
Ao longo da história, as pessoas sempre associaram a figura do anticristo a personagens públicos polêmicos, como por exemplo, adeptos da Reforma Protestante que viam no Papa uma figura satânica; ou cristãos da época da Guerra Fria, que enxergavam na União Soviética uma concentração do mal.
“Eu entendo que eu vou ser visto como um estranho cristão apocalíptico. Mas estou plenamente certo de que o anticristo será um muçulmano e sairá do mundo muçulmano”, afirmou Richardson.
De acordo com informações do Huffington Post, além de Richardson, diversos outros cristãos conservadores levantam a ideia de que um anticristo de origem muçulmana levantará um exército para atacar Israel, e assim, cumprir as profecias bíblicas do apocalipse.
“Hoje, estamos vendo os sinais iniciais de que a profecia está para se cumprir”, diz o escritor, referindo-se às constantes ameaças de líderes islâmicos contra Israel.
Sobre a tese em torno da origem do anticristo no mundo muçulmano, o professor de religião Glenn Shuck diz que “a mudança para o Islã estava apenas esperando para acontecer”. Glenn leciona no Williams College entende que os anseios de cada época sempre refletem na interpretação do texto bíblico.
A visão do professor Glenn Shuck é compartilhada por Robert Fuller, professor de estudos religiosos na Universidade de Bradley, em Peoria, Illinois: A ideia do anticristo é muito sensível a mudanças em eventos atuais. É um símbolo para o que é mais inquietante ou preocupante”, observa.
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ATENTADO CONTRA JOÃO PAULO II
Mehmet Ali Agca, que tentou assassinar o Papa João Paulo II na Praça de São Pedro, Vaticano, em maio de 1981, afirma que o guia da Revolução islâmica no Irão, o ayatolah Khomeini, foi o instigador do ataque.
Agca, de origem turca, revela esta informação num livro biográfico hoje lançado em Itália. No livro, intitulado "Prometeram-me o paraíso. A minha vida e a verdade sobre o atentado contra o Papa", Ali Agca, que sofre de problemas mentais, conta como chegou ao Irão depois de ter fugido de uma prisão turca, onde cumpria pena pelo assassínio de um jornalista.
Agca recorda que durante a sua estadia em Teerão foi "doutrinado" durante várias semanas, antes de uma reunião noturna com o guia supremo da revolução iraniana.
No encontro, o ayatolah Khomeini terá instruído o turco a matar João Paulo II, que ficou gravemente ferido mas sobreviveu à tentativa de assassinato. "Tens de matar o Papa em nome de Alá. Tens de matar o porta-voz do diabo na terra", afirmou então o líder iraniano, segundo o testemunho de Agca.
Após a sua detenção, Mehmet Ali Agca disse inicialmente que o atentado tinha sido organizado pelos serviços russos secretos (KGB) e um grupo de diplomatas búlgaros. Na altura, Mehmet Ali Agca foi diagnosticado como doente mental.
Agca recorda encontro com João Paulo II na prisão
No livro, Agca conta igualmente pormenores sobre o seu encontro com João Paulo II, que o visitou na prisão em Roma, em 1983. "Quem ordenou a minha morte?", questionou João Paulo II, segundo o relato de Agca, que acabaria por contar as instruções do líder iraniano. O turco acrescenta que o pontífice perdoou todos os envolvidos.
No mesmo livro, Agca recorda a sua vida desde a infância, afirmando "ter vivido durante anos no erro do 'fascismo-nazi' islâmico". "Hoje, sei que Jesus Cristo é a melhor pessoa que andou na terra", escreve ainda Agca.
Mehmet Ali Agca, de 55 anos, cumpriu 19 anos de prisão em Itália, tendo sido posteriormente deportado para a Turquia, onde cumpriu mais 10 anos de prisão. O turco foi libertado em janeiro de 2010.
Em 2009, o jornal italiano "La Repubblica" noticiou que o turco tinha iniciado o processo para obter a nacionalidade portuguesa.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/autor-do-atentado-contra-joao-paulo-ii-atira-culpas-para-khomeini=f784085#ixzz2KmkkpPNJ
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Apocalipse 13
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