domingo, 28 de junho de 2009

Controle populacional? Na minha casa, não!


Pessoal, estava surfando pela internet e eis que encontro este tesouro de artigo, impossível de não comentá-lo e republicá-lo aqui para vocês.

Em casa somos numerosos. E somos muito felizes por isso. 4 filhos e mais o avô que mora conosco. Ao todo, 7 filhos de Deus abençoados. E vem mais por aí! ;-)

Mergulhando no artigo abaixo, pergunto à vocês, caros leitores: qual a relação das cruzadas com o controle populacional? Parece absurdo, mas tem relação. Explico:

O cruzado em http://ocruzadomissionario.blogspot.com/
Entre os séculos XI e XIII, graças aos numerosos CATÓLICOS de plantão, que atenderam ao chamado do Papa para as Cruzadas na época para proteger a Europa da invasão dos turcos maometanos. E foi graças às estas batalhas (e às vitórias importantíssimas como a de Lepanto na Grécia!) que a Europa ocidental permaneceu como o berço de nossa civilização cristã. E graças à isso por exemplo que somos o maior país católico do mundo (por tabela). Ou poderíamos ser o maior país muçulmano do mundo, caso as cruzadas não tivessem sido vencidas pelos bravíssimos católicos da época. Tá e daí? E daí que assim esta foi a primeira vez que tentaram invadir a Europa. Lembra do tema deste artigo? Controle populacional? Pois bem: naquela época, não existia este mito impregnado na mente das pessoas. As famílias eram numerosas na Europa e soldados de Cristo com um terço na mão e uma espada na outra é o que não faltava, para atender ao chamado do Papa.

Voltemos para os tempos atuais: o que representa a Europa hoje? Um continente de pessoas idosas, não há jovens o suficiente, não há crianças pelas praças, não há lojas de brinquedo em Lisboa, Madrid... Já viram aqueles tentadores anúncios? Venha trabalhar neste país, ou naquele... porquê? Porque eles não têm mais mão de obra. Os que constroem seus países, cada vez mais, são imigrantes, estranhos, e não filhos da pátria. Isto é um grande ameaça à soberania de um país. Na França por exemplo, temos um cenário parecido com este: numa sala de aula do 4º ano, temos 8 católicos, 2 budistas, 3 que não professam nenhuma fé e 14 muçulmanos. Com isto, com a maioria muçulmana, já não se pode mais colocar um crucifixo na parede da escola, rezar o Pai-Nosso e a Ave- Maria, nem pensar, e por aí vai...

Trata-se de uma nova e eminente invasão, desta vez sem armas na mão, mas uma invasão cultural...

Ao contrário do Brasil que, de uma classe de 30 crianças, podemos garantir que 99% são cristãs. Graças a Deus.

É bem verdade, que não mais todas são católicas (mas ainda somos a maioria, amém), devido à disseminação destas igrejinhas de "fundo de garagem", de pelo menos 300 denominações diferentes, mas esta já é uma outra questão, outro artigo a ser publicado: PEQUENAS IGREJAS, GRANDES NEGÓCIOS! ;-)

Com a falta de jovens na Europa, para fazer sua economia girar, eis que vem os muçulmanos, numerosos que são, para preencher as grandes lacunas deixadas pelo CONTROLE DE NATALIDADE ferrenho realizado pelos governos europeus, nas décadas passadas.

Sabendo do enorme erro cometido, os mesmos países que fizeram esta grande bobagem, voltam a incentivar os filhos de sua pátria a "casarem e terem seus filhos". Quando digo incentivar, digo "DAR DINHEIRO" para os casais terem filhos tendo amparo do governo para isso. Isto numa tentativa tardia de reverter o quadro de baixa natalidade europeu. Tive oportunidade de ler num jornal sobre um jovem italiana que, grávida de gêmeos, iria receber do governo 600 Euros para cada um dos bebês por mês.

No Brasil, devido à ineficiência governamental e à gigantesca extensão territorial de nosso país, com características de continente, este controle de natalidade existe mas não se torna eficiente.

Pode ser que daqui uns 30, 40 anos, este problema chegue por aqui. Pois a idéia nesta Pátria amada já está disseminada. Quanto menos filhos, melhor! Afinal de contas, o que conta é a QUALIDADE DE VIDA! Quanta tristeza, quanto egoísmo. Ressalto o final do artigo abaixo de Paul Gallagher:

O meu argumento favorito em favor das famílias numerosas é aquele dado por Lawrence Lovasik num livro chamado Catholic Family Handbook : “Em vez de gastar os 20 ou 25 anos de fertilidade mútua trabalhando como escravos para construir um negócio, conquistar posições na sociedade ou entregar-se a prazeres e confortos egoístas, vocês podem fazer a coisa melhor e mais grandiosa possível: trabalhar por Deus, criando filhos cujas almas estão destinadas a serem felizes com Ele (e com vocês) por toda a eternidade”.

Controle populacional? - Na minha casa, não!

Por Paul Gallagher
criançasReparando no meu aspecto você nunca perceberia, mas eu sou um rebelde da contracultura. Sei que é difícil de acreditar, com essa minha cara arrumada, com essas minhas roupas conservadoras, e com a bandeira americana tremulando em frente à minha casa. Não tenho tatuagens nem piercings. Nunca fui preso nem tenho ficha na polícia. Mas isso não é nada comparado com ter cinco filhos.

É bem verdade que o número 5 ainda não chegou (mas está tão próximo que quando você estiver lendo essas linhas ele — ou ela — já terá chegado), mas isso não atenuou o pasmo — o mais completo assombro, com queixos caindo — que minha esposa e eu provocamos entre os nossos amigos e conhecidos quando lhes demos a notícia de que em breve seríamos uma família de sete pessoas.

"CINCO filhos? Uau! E que idade tem o mais velho? Oito? Ui! E entre eles não há gêmeos? Bem, vocês dois certamente já não podem mais realizar seus planos!"

É difícil, contudo, repreendê los por reagirem dessa maneira. Para onde quer que eles olhem, dos programas de televisão aos adesivos dos carros, a nossa cultura incute-lhes com insistência a idéia de prolongar a adolescência tanto quanto possível, de casar tarde, e de ter um ou talvez dois – tudo bem, talvez três – filhos. Um filho a mais... e o seu futuro dourado estará seriamente comprometido.

É interessante notar que essa forma de pensar é um fenômeno do fim do século XX. Num certo sentido, pode-se dizer que é o resultado do trabalho desenvolvido nas primeiras décadas desse século por Margaret Sanger, fundadora da Planned Parenthood (*). Como os leitores bem informados sabem, os métodos artificiais de contracepção não eram aceitos nem mesmo entre os protestantes, até que a Conferência Lambert cuidadosamente declarou, em 1930, que poderiam ser usados nas relações matrimoniais.
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(*) Instituição norte-americana, com atuação em vários países, que financia e promove programas de redução da natalidade, incluindo distribuição massiva de anticoncepcionais (N. do T.).
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Como é óbvio, basta um furinho na barragem para que ela venha abaixo. Em 1965, a Suprema Corte norte-americana (ao julgar o caso Griswold X Connecticut) declarou serem inconstitucionais as leis que proibiam a venda de anticoncepcionais a pessoas de qualquer idade ou estado civil. Daí para frente, foi só mais um passo até se chegar, em 1973, à mais infame decisão legal de todos os tempos: permitir o aborto.

Hoje parece difícil de acreditar, mas até há pouco tempo atrás as famílias grandes eram comuns. Minha mãe, por exemplo, é a sexta de sete irmãos, e alguns dos seus irmãos e irmãs têm oito ou nove filhos.

Que efeitos o imperativo de família pequena provocou em nosso mundo? Entre outras coisas, trouxe-nos aquilo que Benjamin Wattemberg — professor do Instituto Empresarial Americano e conhecido por suas aparições na televisão — chamou de “o maior ponto de inflexão da história da espécie humana”: a perspectiva da subpopulação. Trata-se de uma tendência sobre a qual ele tem alertado o mundo desde que publicou o seu livro The Birth Dearth (A escassez de nascimentos) em 1987.

Numa resenha sobre os trabalhos de Wattemberg, publicada na revista The American Expecator (setembro/outubro de 2001), Tom Bethel escreveu: “As taxas de fertilidade estão atualmente abaixo do nível de reposição em toda a Europa, exceto na Albânia, e isso vem persistindo há tanto tempo que nos últimos dois anos a população total da Europa começou a declinar em termos absolutos... Isso irá se acelerar dramaticamente nos próximos anos”.

Entretanto, as pessoas ainda continuam muito propensas a aceitar o mito da superpopulação. Talvez já não seja mais uma idéia que atormente a imaginação popular, mas o slogan “estão nascendo pessoas demais” ainda faz com que muitíssimos casais — católicos ou não — rejeitem a bênção que significa ter uma família numerosa.

As responsabilidades do cuidado de uma família grande tornam você espiritual, mental e fisicamente maduro. Você cria o melhor clima possível para o desenvolvimento do caráter. Você torna-se capaz de cultivar vocações para uma vida de entrega a Deus e aos outros.

O meu argumento favorito em favor das famílias numerosas é aquele dado por Lawrence Lovasik num livro chamado Catholic Family Handbook : “Em vez de gastar os 20 ou 25 anos de fertilidade mútua trabalhando como escravos para construir um negócio, conquistar posições na sociedade ou entregar-se a prazeres e confortos egoístas, vocês podem fazer a coisa melhor e mais grandiosa possível: trabalhar por Deus, criando filhos cujas almas estão destinadas a serem felizes com Ele (e com vocês) por toda a eternidade”.

É por isso que vale a pena ser um rebelde.
artigo extraído de http://www.paulofernando.com.br/

4 comentários:

Anônimo disse...

Salve Rainha,
Olá Fábio, faço parte da igreja da Obediencia e li seu texto...Parabéns tanto pela iniciativa de expor esse assunto que hj seria uma caretisse e por ter uma família que vive e aceita todas as vontades de Deus. Tenho um blog e gostaria de poder indicar ter blog com sua reportagem. Gostaria de saber se posso e depois vc confere e ve se posso deixar. Quem sabe podemos compartilhar informaçoes...
Um abraço a toda sua familia!
A paz do Bom Deus
Andréa

Anônimo disse...

Olá Fabio, dê uma olhada no meu blog...veja se posso deixar como está o comentario.
A paz do Bom Deus
Andréa

Fábio Moura disse...

Ok, Andréa, está perfeito.

Um grande abraço, com as bênçãos de Deus.

Anônimo disse...

Meu amor!!!Parabéns pelo blog!Está cada vez mais interessante, com ótimos artigos.
Talvez as pessoas pensem que esse artigo sobre o controle populacional seja apenas MAIS UM ARTIGO. Quero postar aqui que, sem perceberem, as coisas acontecem tão próximas de nós.
Em nossa cidade mesmo, se prestarmos atenção, bem de mansinho as coisas acontecem: pessoas, ao invés de defender sua fé, sua religião, preferem continuar achando que nas escolas não pode haver nada que demonstre que a escola professe a sua fé. Assim, os própios católicos vão dando espaço para que outras denominações tenham força e façam o que quiserem e nossos filhos tenham que aceitar isso.
Esse blog e tantos outros ajudam as pessoas a abrirem os olhos para esses acontecimentos que estão tão perto.
Continue com esses artigos maravilhosos e que Deus e Nossa Senhora estejam sempre à sua frente para guiar o seu caminho.
JANETE MOURA