“Blood Money – O Aborto Legalizado¨ é, sem dúvida, um filme impactante. Já assisti diversos vídeos e documentários sobre o aborto, mas com certeza Blood Money tem um diferencial importantíssimo.
O filme é narrado pela sobrinha de Martin Luther King, Alveda King e disseca com precisão cirúrgica a história do aborto nos Estados Unidos, legalizado desde 1973 após a decisão da Suprema Corte no caso ¨Roe vs Wade¨. O documentário reúne opiniões de diversos especialistas que descrevem os impactos dessa decisão na cultura americana, e desmascara tanto a mentalidade dos idealizadores desse projeto, criminoso na essência, como a indústria eugênica, lucrativa e corrupta que enriquece às custas de assassinatos de vidas humanas.
O diretor David Kyle mostra claramente como o aborto nos Estados Unidos foi uma decisão imposta sem o apoio popular e ferindo gravemente a constituição (o que é extremamente semelhante com o processo que vem ocorrendo no Brasil). Além disso, mostra as ligações entre Margaret Sanger, fundadora da Planned Parenthood e ativista pelo aborto no início do século passado, e os movimentos eugênicos, bem como suas fortes convicções racistas. Não por acaso, vemos no filme que o aborto afeta quase três vezes mais a população negra americana, estando as clínicas de aborto instaladas em sua maioria nas proximidades de bairros negros e pobres. Mas a sujeira não para por aí.
Com o depoimento de autoridades científicas, líderes religiosos, políticos e mães que praticaram o aborto, o espectador encontra no documentário dados importantes sobre a grande máquina de dinheiro que é a industria de morte (¨Blood Money¨ = Dinheiro Sangrento). A mesma Planned Parenthood (organização americana de ¨paternidade planejada¨ responsável por milhares de assassinatos anualmente) que distribui contraceptivos gratuitamente para as jovens em escolas americanas, lucra fazendo o aborto em jovens grávidas quando seus produtos falham. O documentário revela que cerca de dois milhões de produtos contraceptivos falham anualmente nos EUA, e quase duas a cada três jovens que realizam o aborto estava fazendo uso de algum método para não engravidar. Mas esses dados são pouco divulgados.
O impacto em Blood Money não está em imagens de fetos cortados e corpos mutilados de nascituros, como acontece em alguns filmes sobre aborto. Não encontramos esse tipo de coisa no documentário. A força está sem dúvida, nos depoimentos das vítimas, mas principalmente no de Carol Everatt, ex-dona de uma clínica de aborto. Por ter estado tanto tempo no ¨outro lado¨, Carol revela toda a estratégia covarde e mentirosa para fazer as meninas abortarem, além de denunciar as grandes quantias de dinheiro por trás desse negócio sujo. E mostra dados assustadores:
¨Eu confesso que estive envolvida na morte de trinta e cinco mil bebês, além no homicídio de uma mulher que sangrou até a morte¨.
Apesar de todo esforço da mídia em não divulgar o filme, ele esteve em cartaz em novembro no início de dezembro lotando salas de cinema por todo país.
Em tempos de leis como a Lei 12845 (a lei que permite o aborto a qualquer mulher que alegue que a gravidez é fruto de uma relação não consentida, sem nem ao menos precisar provar), esse filme pode exercer grande impacto na população. O povo é a favor da vida. Uma pequena elite, que inclui nossos governantes, é que luta contra isso.
Cruzada Católica:
Vamos divulgar o filme e abrir os olhos de quem "ainda" é favor do aborto, porque depois de assistir a esse documentário, dificilmente ela permanecerá a favor desse crime; um dos maiores já cometidos, pois quem o comete não olha sua vítima nos olhos nem ouve seus gritos de dor.
Antes mesmo de te formares
no ventre materno,
eu te conheci;
antes que saísses do seio,
eu te consagrei (Jr 1,5).
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