Pois bem, não me esqueço de uma entrevista de Madre Teresa de Calcutá, aonde os repórteres perguntam à ela sobre o que mais a preocupava no mundo, se era a fome, a miséria ou até mesmo o descaso dos países ricos em relação aos países mais pobres.
Vejam só a resposta de uma verdadeira santa:
O que mais me aflige é ver as pessoas recebendo a santa comunhão nas mãos!
E hoje, o que vemos em nossas paróquias?
Um exército de ministros da sagrada comunhão, colocando as mãos no Santíssimo Sacramento sem mesmo as purificar (lembrando que o Padre as lava antes de manipular as sagradas espécies), para colocar nas mãos de outras pessoas.
E os Padres? Infelizmente, na maioria das vezes alegam cançaço e não descem mais para distribuir a sagrada comunhão, ofício que na verdade é obrigatóio da parte deles.
Os ministros da sagrada comunhão? Jamais deveriam abusar arbritariamente da norma estabelecida, isto é, não poderiam estar distribuindo a comunhão nas Santas Missas cotidianas, somente em casos de extrema necessidade, ou seja, em Santas Missas campais, ou se o sacercote estiver em enfermidade ou estiver impossibilitado de distribuir.
Caso contrário, não devem de maneira alguma participar cotidianamente da distribuição, ja dizia nosso grande Papa João Paulo II.
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O artigo 154 do Redemptionis Sacramentum diz textualmente:
"Como já foi recordado, ministro com capacidade de celebrar in persona Christi o sacramento da Eucaristia é somente o sacerdote validamente ordenado. Por isso, o nome "ministro da Eucaristia" cabe propriamente somente ao sacerdote. Também por causa da sagrada Ordenação, os ministros ordinários da santa comunhão são os Bispos, os Sacerdotes e os Diáconos, aos quais, portanto, cabe distribuir a santa Comunhão aos fiéis leigos na celebração da santa Missa. Manifeste-se, assim, corretamente e com plenitude o seu múnus ministerial na Igreja, e se cumpra o sinal sacramental".
O artigo 155 afirma que o Bispo Diocesano, por razão de "autêntica necessidade" pode delegar a um leigo como "ministro extraordinário da comunhão" -- não da Eucaristia -- e que "Somente em casos particulares e imprevistos, pode ser dada permissão por um sacerdote, a um leigo, para dar a Comunhão, só para uma ocasião concreta" ( não para sempre).
Que essa permissão não deve ser para sempre, ou habitualmente, é afirmado no artigo 156 que diz:
"Este ofício -- [de distribuir a comunhão extraordinariamente] -- seja entendido em sentido estrito conforme sua denominação de ministro extraordinário da santa Comunhão, e não "ministro especial da santa Comunhão" ou "ministro extraordinário da Eucaristia" ou "ministro especial da Eucaristia" definições que ampliam indevidamente e impropriamente o alcance dessa denominação". [O negrito é meu].
Como você vê, a distribuição da Comunhão não pode ser delegada para sempre, definitivamente, pelo sacerdote. Esse é um dos abusos que o Papa determinou extirpar.
O artigo 157 do decreto papal afirma que havendo Padre, é ele quem deve distribuir a sagrada Comunhão e não delegar essa função a um leigo.
Veja o que determinou o Papa a quem você -- e todos os católicos, inclusive o padre --devem obedecer:
"157. Se costumeiramente está presente um número suficiente de ministros sacros também para a distribuição da santa Comunhão, não se podem deputar para essa função os ministros extraordinários da santa Comunhão. Em tais circunstâncias, aqueles que fossem deputados a tal ministério, não o exercitem.
É reprovável o costume daqueles sacerdotes que, se bem que estejam presentes à celebração, se abstém normalmente de distribuir a Comunhão, encarregando os leigos para tal dever" (O sublinhado e o negrito são meus).
Portanto, nunca distribua a comunhão, havendo um padre presente.
E o artigo 158 prossegue explicando:
"158. O ministro extraordinário da santa Comunhão, de fato, poderá administrar a Comunhão somente quando faltem o Sacerdote e o Diácono, quando o Sacerdote estiver impedido por doença, velhice ou outro motivo sério, ou quando o número de fiéis que acedem à Comunhão é tão grande que a própria celebração da Missa se prolongaria por demais. Todavia, isto se compreenda no sentido de que um breve prolongamento da Missa, conforme a cultura e os hábitos locais, será considerado motivo totalmente insuficiente [para delegar a distribuição a leigos]" (Negrito e sublinhado meus].
Me lembro agora, do grande Monsenhor Calazans que, mesmo já em idade avançada, descia com dificuldades para distribuir a Sagrada Comunhão.
Quanto zelo! Quanto amor! Que exemplo!
Infelizmente, sacerdotes com verdadeiro zelo apostólico, amor à Santa Eucaristia e respeito máximo ao divino e ao sagrado, são como uma pedra preciosa, ou seja, muito difíceis de serem encontrados.
Agora, vejam só o recado de Nosso Senhor Jesus Cristo:
O Substancial
24.10.08
Uma justiça pode dar prisão perpétua ou até a morte, mas a Minha justiça já é ao contrário, Eu posso perdoar conforme o que fez, mas também não posso socorrer todos aqueles que vêm fugindo da realidade. Eu sou real, enquanto o Meu adversário é falso e mentiroso, condena as pessoas sem dar o perdão. A morte só chega sem explicação quando a pessoa só vê o defeito dos outros, o seu ele ou ela não vê. Por isso, Judas Me traiu. Como agora, neste fim dos tempos, para alcançar o seu objetivo, passam por cima de qualquer pessoa, e depois que caem no sofrimento, o primeiro a pensar é em Mim, que sou o seu Deus. Antes, quando tudo ia bem, pouco em Mim pensavam. Para esses a morte chega mais rápido. Todas essas doenças malignas, a maior parte é porque pouco ligaram para Mim. E quando vêem que não têm mais cura, vêm te procurar, Meu filho, e tu nada podes fazer. Não que tu não possas, podes sim, com a Minha ajuda, mas é como Eu quero.
Meu filho Pedro II, os teus problemas que ainda trazes contigo, num instante Eu, Jesus, posso resolver. Mas, para que os outros venham compreender que um filho que faz toda a Minha vontade mostre só um pouquinho do que passei na cruz do Meu tão grande sofrimento carregando-a. Ali carregava os grandes pecados de cada um que acreditava em Mim, e não por aqueles que só pensavam em si. Já basta de ver tanta injustiça neste mundo, onde o ser humano pouco a pouco vem se esquecendo de Mim. A vitória deles é derrota pela maldade que criaram para si mesmo. O respeito pouco existe, e a fé diminui cada dia que se passa. O escândalo vem tomando conta até dentro de um lar. Se um ou dois rezam para Mim, três ou quatro são contra. O substancial, que é o Meu Santo Corpo, é entregue nas mãos de qualquer um. Pilatos fez isto para Comigo, lavou suas mãos para não ter culpa e Me entregou ao povo para Me crucificar. E assim a maioria vem fazendo Comigo, na consagração da santa hóstia. Depois de consagrada Eu caio, muitas vezes, nas mãos de pessoas imundas. Este erro eles não vêem, mas o deles Eu vejo. Quanto desprezo por Mim!
É por isso, Meu filho Pedro II, que este teu serviço eles ignoram, por seres obediente a Mim.
Jesus e Pedro II
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